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Bebê corre risco de perder perna e família acusa hospital

Menino de 1 ano ficou com a perna roxa após acesso interrósseo 

Ana Luiza Menezes - 09/11/2018 16h02 | atualizado em 09/11/2018 17h04

No Rio de Janeiro, um bebê de apenas 1 ano corre risco de perder a perna direita. Segundo a família, o membro começou a ficar roxo no último sábado, no Hospital Regional do Médio Paraíba Dra. Zilda Arns Neumann, em Volta Redonda, depois que profissionais de saúde colocaram um acesso interrósseo para soro e medicamentos.

– Eles colocaram na quinta-feira (a agulha intraósseo) na perninha dele, e disseram que era para salvar a vida. (Agora) o meu filho corre o risco de ficar ser uma das pernas. (No sábado), a médica me ligou e disse que era para eu ir o mais rápido possível ao hospital porque o meu filho havia piorado. Quando eu cheguei lá a perninha estava roxa. A médica muito tranquila disse que ele poderia ter a perna amputada, não explicando o que tinha acontecido – disse Samantha Lima Rodrigues, 25, mãe do menino.

Antes, em agosto, ele tinha sido atendido no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde chegou para ser tratado em função de uma pneumonia. Por falta de vaga na UTI, ele, que tem Síndrome de West, teve que ser enviado para o interior do estado, na região Sul-Fluminense, onde passou três meses.

A família do bebê mora em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Há dois meses, parentes pediram a transferência para que o atendimento acontecesse em um hospital da capital. O pedido foi negado pela equipe de Volta Redonda, mas na última quarta-feira os médicos fizeram uma avaliação e decidiram transferir Brian para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. A equipe classificou o estado de saúde dele como grave.

– Após verem que fizeram algo de errado, a direção do hospital, rapidamente, resolveu achar vaga e transferir o meu filho. Tenho certeza que eles quiseram abafar o problema. Ele entrou lá para ser ajudado e eles acabaram atrapalhando ainda mais a vida do meu filho – declarou Samantha, em entrevista a um jornal carioca.

Até o momento, a direção do hospital e a Secretaria Estadual de Saúde não se manifestaram sobre o caso.

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