Leia também:
X Dias Toffoli decide que vaga de Deltan não irá para pastor do PL

Bandidos incendeiam “caveirão” da PM em comunidade no RJ

Blindado da polícia foi atacado por granadas e coquetéis molotov

Pleno.News - 07/06/2023 18h32 | atualizado em 07/06/2023 18h57

Caveirão incendiado Foto: Reprodução/SBT Rio

Um veículo blindado da Polícia Militar do Rio de Janeiro foi atacado com granadas e coquetéis molotov nesta terça-feira (6) na comunidade do Bateau Mouche, na Zona Oeste da capital fluminense. O “caveirão”, nome popular do blindado, foi consumido rapidamente pelas chamas. Os policiais que estavam no veículo foram atendidos em uma unidade de saúde, após inalarem fumaça, mas todos passam bem.

O governador do Rio, Cláudio Castro, disse que a ação “inadmissível” foi em represália à morte de um chefe do tráfico da comunidade.

Conforme a PM, o blindado do 18º Batalhão de Jacarepaguá foi mobilizado para reforçar os policiais de uma base avançada do Bateau Mouche que estavam sendo atacados por criminosos. Quando o veículo chegou à comunidade, o grupo detonou granadas e lançou as bombas incendiárias contra o blindado.

O fogo se alastrou rapidamente após atingir a mangueira de combustível. Depois do ataque, os criminosos fugiram para uma área de mata. Equipes do Corpo de Bombeiros apagaram as chamas, mas o “caveirão” ficou inutilizado.

O blindado da PM sendo rebocado Foto: Reprodução/SBT Rio

Em sua conta no Twitter, o governador afirmou que o ataque foi uma represália à morte do traficante Deivid Odilon de Carvalho, o DVD do Batô, em confronto com equipes do 18º BPM, no último domingo (4).

– Esse ataque de hoje a um blindado que estava numa base do Batalhão de Jacarepaguá é inadmissível. É um ataque não só contra a polícia, mas contra toda a sociedade. E já sabemos que se trata de uma represália à morte do chefe do tráfico da comunidade, atingido em confronto por policiais do Batalhão – postou.

O governador disse ter determinado ao comandante da PM que as tropas especiais permaneçam no local para localizar os responsáveis pelo ataque.

Conforme o secretário coronel Luiz Henrique Marinho Pires, as equipes já ocupam a comunidade desde a madrugada e buscam pelos envolvidos na área de mata. As buscas são apoiadas pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope).

O histórico de ocorrências registradas na região indicam que, desde o ano passado, as comunidades da Zona Oeste do Rio têm sido alvo das ações do Comando Vermelho (CV) para expandir as vendas de drogas.

Os traficantes têm entrado em confronto com milicianos e com integrantes de outras facções que disputam o mesmo território. Os moradores sofrem também o impacto dos confrontos dos criminosos com as forças de segurança.

O traficante DVD do Batô foi morto pelos policiais militares na entrada da comunidade do Bateau Mouche. Conforme a PM, um grupo de policiais do 18º BPM fazia um patrulhamento na Praça Seca quando foi atacado a tiros. Houve reação e alguns suspeitos fugiram em dois carros. Durante a perseguição, houve troca de tiros e DVD foi baleado. Ele foi levado ferido para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu.

*AE

Leia também1 STF anula apreensão de quase 700 quilos de cocaína no RJ
2 Polícia Civil do RJ prende babá por estupro de criança de 2 anos
3 Abastecendo, avião foi atingido por balão no Santos Dumont, RJ
4 Pai de santo é preso por estupro de adolescente no RJ
5 Sargento do Exército morre em confronto com a polícia no RJ

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.