Avó de bebê enterrada viva deu chás abortivos à filha
Polícia Civil também investiga a mãe da recém-nascida
Camille Dornelles - 10/06/2018 14h40

A Polícia Civil de Mato Grosso concluiu que a avó da bebê indígena enterrada viva deu chás abortivos para sua filha durante a gestação. A mãe da bebê, de 15 anos, também é investigada pelos policiais. A avó é Tapoalu Kamayura, de 33 anos, e foi presa nessa sexta-feira (8) suspeita de premeditar o crime.
Anteriormente, a bisavó da criança, Kutz Amin, de 57 anos, disse que a menina foi enterrada porque não chorou após o parto e os familiares acreditaram que ela estava morta.
Nesta terça-feira (5), a menina foi resgatada com vida após passar cerca de sete horas em uma cova com 50 centímetros de profundidade na cidade de Canarana. Os policiais conseguiram chegar ao local após uma denúncia anônima.
A bebê permanece em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, em Mato Grosso, desde quarta (6).
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