Paulo Moura - 10/02/2025 13h31 | atualizado em 10/02/2025 14h17

Um avião modelo Twin Commander 690D precisou pousar “de barriga” na manhã desta segunda-feira (10), no Aeroporto Estadual de Sorocaba, no interior de São Paulo, após apresentar problemas no trem de pouso. Ninguém ficou ferido em razão do ocorrido.

A aeronave, de matrícula PT-OQY, tocou o solo às 8h53, pelo horário de Brasília, e se arrastou pela pista por aproximadamente 500 metros antes de parar. Houve vazamento de combustível do avião e, até mesmo, um princípio de incêndio, mas a situação foi controlada pelas equipes do Aeroporto de Sorocaba.

 

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Segundo informações divulgadas pela TV Tem, afiliada da Globo na região, o voo partiu de Mandaguaçu, no Paraná, com destino a Sorocaba. No total, quatro pessoas estavam a bordo: o piloto, o copiloto e outros dois ocupantes. Um dos passageiros era João Noma, dono de uma concessionária da Toyota em Maringá, no Paraná, e proprietário do avião.

Cerca de uma hora após o pouso, por volta das 10h, o Aeroporto de Sorocaba informou que a pista precisou ser fechada para remoção da aeronave e que não havia previsão de liberação. A aeronave foi rebocada por volta das 12h, quando a pista foi liberada.

Há pouco menos de dois meses, outro incidente aeronáutico foi registrado no mesmo aeroporto. Na ocasião, que aconteceu no dia 23 de dezembro, um avião ficou enroscado em um buraco na pista de decolagem após o chão ceder na pista.

ACIDENTE NA BARRA FUNDA
Na manhã da última sexta (7), uma aeronave de pequeno porte caiu na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. Duas pessoas morreram e sete ficaram feridas em razão do acidente. Na queda, o avião atingiu um ônibus, que ficou em chamas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, foram encontrados dois corpos carbonizados na aeronave. Entre as sete pessoas feridas estão uma senhora que estava no ônibus e um motociclista que passava pela via do acidente e que foi atingido por um dos destroços decorrentes da queda. Já entre os outros cinco feridos estão o motorista do ônibus, atendido com crise de ansiedade.

Os mortos foram o advogado Márcio Louzada Carpena e o piloto Gustavo Carneiro Medeiros. Natural de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Carpena era casado e tinha três filhos. O advogado era professor na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) desde 2002, e docente vinculado à Escola da Magistratura (Ajuris).

Já Gustavo, que comandava a aeronave que caiu nesta sexta, era um piloto experiente. Formado em Administração e Ciências Aeronáuticas pela PUC-RS, ele acumulava 3.819 horas de voo como copiloto do modelo Embraer 190, utilizado em voos domésticos, e 1.912 horas como comandante de ATR, aviões de transporte regional.

Nascido em Indaiatuba, interior de São Paulo, o piloto também trabalhou na companhia Azul Linhas Aéreas por dez anos. Segundo a empresa, ele fez parte do quadro de tripulantes da Azul entre 2011 a 2021.

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