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Autor de tiro que matou hipster da PF não tem posse de arma

Lucas Valença foi morto com tiro de espingarda, ao tentar invadir uma propriedade rural

Monique Mello - 03/03/2022 13h23 | atualizado em 03/03/2022 14h32

O agente federal Lucas Valença foi morto aos 36 anos Foto: Arquivo pessoal

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar de Goiás, o autor do disparo que matou o “hipster da Federal” foi identificado como Marcony Pereira dos Anjos e não possui porte de arma.

A morte do agente federal Lucas Valença, de 36 anos, ocorreu na madrugada desta quarta-feira (3), na cidade de Buritinópolis, em Goiás. Ele invadiu uma casa na zona rural e foi baleado pelo morador do local, o chacareiro Marcony, de 29 anos.

Por não possuir permissão legal para portar arma de fogo, o autor dos disparos irá responder por posse ilegal. Mas, inicialmente, não responde por homicídio, pois as circunstância indicam que ele agiu em legítima defesa, segundo a Polícia Civil.

Marcony não tem antecedentes criminais e responde em liberdade.

QUEM ERA O “HIPSTER DA FEDERAL”
Lucas Valença recebeu a alcunha de “hipster da Federal” após escoltar o então deputado cassado Eduardo Cunha, em Brasília, quando o ex-presidente da Câmara foi preso, em 2016. Valença ingressou na Polícia Federal em 2014 e chegou a integrar o Comando de Operações Táticas (COT) da corporação. Antes, pertenceu à Polícia Militar do Distrito Federal.

Após a repercussão, na época, Lucas ganhou milhares de seguidores nas redes sociais. Na manhã desta quinta-feira, após a notícia da morte do policial ser confirmada, Lucas aparecia com 111 mil seguidores no Instagram.

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