Leia também:
X Onda de frio em São Paulo vitima dois moradores de rua

Ausência de anestesista para parto faz bebê nascer morta

Mãe teve que esperar mais de dez horas por cesárea de emergência

Pleno.News - 22/08/2020 21h03

Bebê nasce morta após falta de médico para cesárea Foto: Arquivo pessoal

Uma bebê nasceu morta em São Francisco de Guaporé, em Rondônia, após a mãe ter que esperar mais de dez horas para poder ter um parto cesárea de emergência.

Keylyzangela Nillio deu entrada no Hospital Regional, grávida de nove meses (39 semanas de gestação), após se sentir mal e foi constatado que sua bebê, Cecília, estava em sofrimento e com sinais vitais fracos. Para salvar a vida da criança, a mãe deveria passar por um parto cesárea emergencial. Mas não havia anestesista no local, necessário para este tipo de cirurgia.

Keylyzangela precisou esperar até o dia seguinte, quando uma anestesista estaria de plantão no local. Ela passou pela cesárea, mas Cecília nasceu morta. O caso aconteceu na quarta-feira (19).

Em suas redes sociais, a mãe fez um relato emocionante sobre o momento triste de se despedir de sua filha, de quem afirmou já sentir orgulho.

Keylyzangela fez publicação emocionante sobre perda Foto: Arquivo pessoal

– Filha, minha filhinha, minha preciosa, minha princesa. Você mudou minha vida, meu mundo, fez o mundo girar ao seu redor, tudo era você e pra você. Como te amei, filha. Cada minutos que esteve dentro da mamãe, te amei, você sabia do orgulho que a mamãe sentia da barriga, sentia de você. Até planos pro seu primeiro aninho mamãe já tinha feito – escreveu no Facebook.

O caso é abordado pela família como negligência. A Secretaria de Saúde de Rondônia emitiu uma nota afirmando que, quando o hospital constata necessidade de anestesista em dia no qual o profissional não está presente, o paciente deve ser encaminhado a outra unidade.

– Temos edital aberto para contratação de servidores para serviço de obstetrícia e anestesista, porém, deserto. Salientamos que quando a equipe médica de plantão do HRSFG vê a necessidade de realização de procedimento que demanda a presença de anestesista em turno de trabalho no qual não temos esse profissional disponível, o paciente é encaminhado para unidade de referência – afirma nota.

Leia também1 Grávida dá à luz filho durante coma por causa da Covid-19
2 Menina adere a programa de proteção de testemunhas
3 "Já vi criança de 9 anos dar à luz após ser abusada pelo pai"
4 Aborto em crianças: O que dizem a medicina e a Justiça?
5 Hospital deixa Gio Ewbank registrar parto e revolta mães

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Grupo
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.