Atletas do Vasco visitam menino que ficou em coma por 16 dias
Gabriel Pec e Figueiredo, atacantes do Vasco, estiveram no hospital ao lado do pequeno Guilherme
Paulo Moura - 25/06/2023 12h49 | atualizado em 26/06/2023 18h47

O pequeno Guilherme Gandra Moura, de 8 anos, que emocionou as redes sociais nos últimos dias por chorar durante o reencontro com a mãe após ficar 16 dias em coma, viveu um novo momento marcante neste sábado (24) ao ser visitado no hospital pelos jogadores Gabriel Pec e Figueiredo, do Vasco da Gama.
Ao ver o atacante Gabriel Pec chegar, Guilherme se surpreendeu e gritou: “Oi, Pec!”, dando um abraço no atleta logo em seguida. Na visita ao menino, Pec ainda convidou Guilherme para entrar em campo com ele em um dos jogos do Vasco e cantou o hino do clube cruzmaltino ao lado do pequeno.
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Além de Pec, outros nomes ilustres do Vasco também estiveram no hospital para visitar o menino neste sábado: o atacante Figueiredo e Rodrigo Dinamite, filho de Roberto Dinamite, maior ídolo do clube, que presenteou o garoto com uma camisa 10, que leva o nome do pai.
Gui, como é chamado, emocionou as redes sociais nos últimos dias após um reencontro entre ele e sua mãe repercutir. O momento em questão foi publicado por Tayane Gandra, mãe de Guilherme, na rede social TikTok. No vídeo, Tayane reencontra o filho após ele ter ficado 16 dias em coma. Ao vê-la, Guilherme chama pela mãe e começa a chorar. Ela, por sua vez, corre para abraçá-lo.
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De acordo com Tayane, Guilherme tem uma doença rara chamada epidermólise bolhosa distrófica e, recentemente, o menino teve que ficar 14 dias intubado de um total de 16 dias em coma. A doença que acomete o garoto faz com que a pele dele seja frágil e que pequenos atritos provoquem bolhas e lesões.
– A doença foi detectada já no nascimento, ele nasceu com algumas lesões abertas. Ela se caracteriza pela falta do colágeno tipo VII. Ele não tem aquela proteína, aquela “ligazinha” que une a derme a epiderme. Então a pele dele fica frouxa. Qualquer atrito, qualquer passada de mão mais brusca, o próprio coçar já tira a pele. A pele dele é chamada de pele de borboleta – relatou a mãe.
Pelas redes sociais, Tayane também destacou a força do filho e relatou um pouco da rotina diária dele na convivência com a doença.
– Ele não tem vergonha. Vai para a escola, tem um relacionamento muito bom com os amiguinhos dele, que também o protegem. Tem uma vida acadêmica normal. (…) É uma luta diária, são feridas que brotam todo dia, uma bolha para estourar. (…) Mas ele é muito forte, e a força dele me dá forças para cuidar dele – completou a mãe.
O diagnóstico da doença é extremamente raro e a doença não tem cura, mas o tratamento ajuda a controlar os sintomas. A epidermólise bolhosa não é transmissível e a confirmação do diagnóstico acontece basicamente por biópsia da pele e imunofluorescência direta, de acordo com o Ministério da Saúde.
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