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Assassino do menino João Hélio cumprirá pena em casa

Criminoso deixou presídio nesta quinta-feira

Gabriela Doria - 29/08/2019 18h22 | atualizado em 29/08/2019 19h32

Carlos Roberto, o Carlinhos sem Pescoço Foto: Reprodução/Mônica Imbuzeiro

Um dos assassinos do menino João Hélio, morto em 2007 após ser arrastado por sete quilômetros por ruas da Zona Norte do Rio, cumprirá o restante da pena em casa. Carlos Roberto da Silva, o Carlinhos sem Pescoço, deixou o Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, que fica no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste, nesta quinta-feira (29).

Condenado em 2008 a 39 anos de cadeia, ele será monitorado por tornozeleira eletrônica. Carlinhos sem Pescoço estava preso há 10 anos e seis meses.

Autor de um dos crimes mais comoventes do país, o criminoso conseguiu a progressão para o regime semiaberto após decisão da Justiça. Ele teria que ficar em um albergue do estado, destinada a quem cumpre Prisão Albergue Domiciliar (PAD). No entanto, como só há uma instituição desta no Rio, ele ganhou o direito de cumprir a pena em casa.

Ele foi liberado nesta quinta-feira ainda sem tornozeleira. A partir de agora, Carlinhos sem Pescoço terá cinco dias para se apresentar na Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) para colocar a tornozeleira. Caso não o faça, poderá ter o benefício revogado.

A Vara de Execuções Penais do Rio determinou que o criminoso terá que ficar em casa todos os dias entre 22h e 6h, e também não poderá sair aos fins de semana e nem feriados. O condenado terá que notificar a Justiça sobre qualquer mudança de endereço e não poderá deixar o estado.

CASO JOÃO HÉLIO
A brutal morte do menino João Hélio, de 6 anos, aconteceu no dia 7 de fevereiro de 2007. Rosa Cristina dirigia o carro com o filho João e a filha, Aline, na época com 14 anos. Ela foi abordada por homens armados após parar em um sinal de trânsito na rua João Vicente, em Oswaldo Cruz, na Zona Norte do Rio.

João Hélio foi morto aos 6 anos, em 2007 Foto: Reprodução

Os criminosos mandaram todos saírem do carro. Mãe e filha, que estavam na frente, conseguiram sair. No entanto, ao tentar retirar João Hélio, que estava com cinto de segurança no banco de trás, um dos bandidos fechou a porta e arrancaram com o carro.

João Hélio ficou preso pelo cinto do lado de fora do veículo e foi arrastado por sete quilômetros, num trajeto que passou por quatro bairros da Zona Norte.

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