Apuração descarta legítima defesa no assassinato de lutador
Leandro Lo foi assassinado neste final de semana, em SP
Pleno.News - 08/08/2022 19h36 | atualizado em 08/08/2022 19h55
O campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Pereira do Nascimento Lo, de 33 anos, foi baleado durante uma festa no Clube Sírio, em Indianópolis, na Zona Sul de São Paulo, na madrugada de domingo (7). A morte cerebral foi declarada por médicos do Hospital Municipal Saboya, para onde o atleta foi levado.
Leandro foi baleado na cabeça após tentar imobilizar um homem que o provocou durante a festa.
Segundo informações do UOL Esporte, a investigação que apura o assassinato de Leandro descartou legítima defesa por parte do policial Henrique Velozo, responsável pelo tiro que acertou o lutador.
As autoridades tratam o caso como assassinato pelo fato de a bala ter acertado o rosto, e não partes inferiores do corpo, o que poderia caracterizar legítima defesa.
A Polícia Civil de São Paulo prendeu, no domingo, o tenente da Polícia Militar, Henrique Otávio Oliveira Velozo, depois que a Justiça determinou sua prisão temporária por 30 dias. O agente, que se entregou à Corregedoria da PM, é acusado de ter atirado na cabeça de Leandro após discussão.
De acordo com testemunhas, o lutador teve uma discussão com o PM. Para acalmar a situação, Lo imobilizou o homem que, após se afastar, sacou uma arma e atirou uma vez na cabeça do lutador. O advogado conta que, após o tiro, o agressor ainda deu dois chutes em Leandro no chão e fugiu em seguida.
O delegado José Eduardo Jorge, titular do 16° DP da Vila Clementino, disse nesta segunda-feira (8) que a arma usada por Velozo era de propriedade da Polícia Militar.
Ainda não se sabe se Henrique Velozo ingeriu bebida alcoólica na noite do crime.
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