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Após Uol, Folha também terá que publicar resposta de Hang

Site publicou reportagem com suposto relatório da Abin questionando a origem da fortuna do empresário

Pleno.News - 16/09/2021 15h40 | atualizado em 16/09/2021 17h06

Luciano Hang, dono da Havan Foto: Reprodução

Após o portal Uol ser obrigado a publicar um direito de resposta de Luciano Hang, o jornal Folha de S.Paulo também terá que publicar mesma carta do dono da rede de lojas Havan. O prazo para a decisão ser obedecida é de cinco dias.

O Uol obedeceu a uma determinação da desembargadora Maria do Rocio Luz Santa Ritta, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). O direito de resposta se refere a uma reportagem afirmando que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) havia produzido um relatório questionando a origem da fortuna de Hang.

Por ter publicado a mesma matéria jornalística em seu site, a Folha também foi “obrigada” pela Justiça a publicar o direito de resposta.

A reportagem foi publicada no dia 22 de junho deste ano. Na ocasião, no entanto, a Abin negou que havia produzido qualquer relatório do tipo.

Em sua decisão contra o Uol, a magistrada afirmou que a prova produzida pelo veículo de imprensa “resumiu-se, a rigor, à apresentação de um relatório apócrifo e que poderia, pois, haver sido produzido por qualquer um”.

Já em seu direito de resposta, Hang disse que “nunca foi investigado ou esteve envolvido no escândalo de precatórios, não cometeu crime de agiotagem” e reforçou que “todas as acusações são falsas”.

Leia a íntegra do direito de resposta:

LUCIANO HANG e HAVAN S.A. esclarecem que não existe o relatório da ABIN utilizado como suposta base para as inverdades propagadas pelo UOL, conforme nota divulgada pelo própria Agência de inteligência.

Por isso, evidencia-se que todas as acusações são falsas, de modo que convém esclarecer a verdade dos fatos.

Primeiramente, o Sr. Luciano jamais indicou ‘maquiar’ informações sobre o coronavírus e apenas sugeriu um método mais transparente e preciso para a divulgação dos óbitos.

Segundo, ao contrário do alegado, a Havan atua de forma lícita e de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro. Ademais, a Havan tem sua viabilidade econômica demonstrada pela atuação sólida no mercado e pelos dados publicados e auditados pela Ernest & Young.

O Sr. Luciano nunca foi investigado ou esteve envolvido no escândalo de precatórios, não cometeu crime de agiotagem. Ainda, o ‘café da manhã’ com empresários judaicos não foi promovido por Hang, que sequer participou do ato.

No mesmo sentido, a alegação de que Hang disseminou fake news já foi objeto de ação indenizatória movida contra a Folha de S. Paulo, na qual o Judiciário já reconheceu a falsidade da matéria jornalística. Em resumo, portanto, as acusações que constaram da matéria são totalmente falsas.

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