Após quase 3 anos, 264ª vítima de Brumadinho é identificada
Operação segue em busca de seis pessoas que continuam desaparecidas
Paulo Moura - 30/12/2021 09h37 | atualizado em 30/12/2021 09h46

A Polícia Civil de Minas Gerais identificou, nesta quarta-feira (29), a 264ª vítima do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), que ocorreu no dia 25 de janeiro de 2019. A identificação, após quase três anos da tragédia, foi feita por meio de exames de DNA. Seis pessoas ainda continuam desaparecidas.
A vítima, Lecilda de Oliveira, tinha 49 anos à época do desastre e trabalhava como analista de operação da Vale. A localização do corpo foi realizada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) e, em seguida, passou por análise no Instituto Médico de Legal (IML), em Belo Horizonte.
– Importante dizer que é um processo meticuloso, em que geralmente traçamos no mínimo dois perfis genéticos para que tenhamos confiabilidade no resultado final – disse o perito criminal Higgor Dornelas, chefe do Laboratório de DNA do Instituto de Criminalística.
A missão de localização, resgate e identificação das vítimas, que já dura 1.071 dias, é considerada a “maior operação de busca e salvamento da história” e, segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, permanece em andamento “como símbolo da resignação e do compromisso do CBMMG com as famílias e com a população mineira”.
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