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Após morte do neto, Neguinho da Beija-Flor avalia deixar o país

Neto do sambista foi morto em tiroteio em Nova Iguaçu

Gabriela Doria - 21/10/2020 17h23 | atualizado em 21/10/2020 17h33

Neguinho da Beija-Flor durante enterro do neto Foto: Agência O Globo/Brenno Carvalho

Abalado pela morte do neto Gabriel Ribeiro Marcondes, de 20 anos, baleado durante uma operação policial em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, o sambista Neguinho da Beija-Flor avalia a possibilidade de sair do Brasil. Gabriel estava trabalhando em um evento de baile de funk no Morro da Bacia quando foi surpreendido pelo tiroteio.

— Ele (Gabriel) era um menino bom. Estava armando a tenda, e segundo informações que tive, era um lugar perigoso. Estava lá armando a tenda e isso aconteceu. Parece que houve uma operação, e uma troca de tiros com um pessoal. Além do Gabriel, tenho um filho que também trabalha nisso. A partir de agora não vai mais exercer esta atividade. É perigoso – disse.

Neguinho ainda criticou o racismo existente no Brasil.

– No Brasil, basta nascer preto para ser suspeito. Por isso, estou metendo o pé do país – disse o sambista.

Além de Gabriel, outras três pessoas foram baleadas durante o confronto. O único sobrevivente foi autuado em flagrante por tentar matar os policiais militares. Segundo a PM, os agentes tentavam impedir a realização de um baile funk quando houve o tiroteio.

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