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Após depor, Yvelise diz que foi alvo de ‘mentira deslavada’

Empresária foi ouvida no caso que investiga a morte do pastor Anderson do Carmo

Gabriela Doria e Virgínia Martin - 11/02/2020 20h12

Yvelise de Oliveira prestou depoimento nesta terça-feira Foto: Pleno.News/Virginia Martin

A empresária Yvelise de Oliveira compareceu na tarde desta terça-feira (11) à Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) para prestar depoimento na investigação do assassinato do pastor Anderson do Carmo, morto no dia 16 de junho do ano passado.

Investigadores intimaram Yvelise para esclarecer sobre o telefonema dado à deputada Flordelis na manhã da morte do religioso. A polícia também quis esclarecer a natureza do vínculo entre a empresária e Flordelis.

Em entrevista ao Pleno.News, Yvelise disse que está tranquila e que seu depoimento mostrou que sua relação com Flordelis é profissional, uma vez que a deputada é contratada como cantora pela gravadora MK Music, da qual Yvelise é presidente.

– Foi muito sucinto [o depoimento], eu disse o que acho. Acho que o delegado ficou satisfeito. Ficou comprovado que isso é uma mentira deslavada – disse, referindo-se às especulações de que ela teria alguma ligação com o assassinato do pastor.

Yvelise de Oliveira deixa a Delegacia de Homicídios de Niterói Foto: Pleno.News/Paulo Moura

Também em conversa com o Pleno.News, a advogada de Yvelise, Vânia Aieta, afirmou que as notícias envolvendo sua cliente na morte do pastor Anderson são “fake news da imprensa marrom”.

– Ela foi chamada como testemunha e foi muito bom porque ela teve a oportunidade de esclarecer uma falácia levantada com o nome dela, de que o celular do pastor teria acessado o wi-fi da casa dela, o que é uma loucura – afirmou.

A advogada também destacou que a empresária disponibilizou os próprios celulares para verificação pelo delegado.

– Ela disponibilizou todo o elemento probatório de livre espontânea vontade. O delegado recebeu essas provas e o telefone dela foi todo vistoriado. Ela mostrou que não tinha intimidade com o casal, que a relação era profissional, por ela ser cantora contratada da empresa. Acho que, de modo geral, ela conseguiu mostrar que ela foi envolvida nessa situação de forma absurda e inusitada por causa de notícias maliciosas, fake news, plantadas pela imprensa marrom. Tudo isto porque ela deu um telefonema de pêsames – apontou.

Aieta explicou também o que Yvelise fez na manhã da morte do pastor Anderson.

– A dona Yvelise fez uma ligação de WhatsApp para Flordelis, tão logo soube que o esposo da deputada tinha falecido. Não por ela ser política, mas por ela ser uma pessoa contratada há 10 anos pela MK Music. Ela deu um telefonema de condolências para uma pessoa que tinha acabado de perder o esposo. Naquele momento em que ela deu um telefonema humanitário de pêsames, e foi um telefonema de dois minutos, ela tinha a crença da primeira versão, de que se tratava de morte devido a um assalto. Depois a própria deputada voltou atrás e mudou a versão. Mas isso quem tem que apurar é a Polícia, no inquérito, e depois a Justiça.

Por fim, a advogada Aieta reafirmou que sua cliente foi interrogada na condição de testemunha e que Yvelise “explicitou a verdade”.

– O delegado me pareceu que estava satisfeito com o depoimento. Até porque a dona Yvelise foi lá para explicitar a verdade. Ela foi para lá com a verdade dos fatos. Ela não tratou de nada que tivesse eivado de subjetividade. Ela só trabalhou com fatos concretos absolutamente comprováveis pela autoridade policial. Yvelise estava lá na condição de testemunha e testemunha não pode dar falso testemunho, porque é crime. Agora a autoridade policial irá analisar não só o depoimento da dona Yvelise, mas de todas as outras testemunhas e várias pessoas que foram ouvidas. A autoridade policial, neste momento, tem um tempo para fazer a checagem das informações dos testemunhos e a partir daí fazer seu relatório – indicou Aieta.

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