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Após críticas, Bia Doria diz que fala foi ‘tirada de contexto’

Em vídeo, esposa do governador de São Paulo disse ser contra alimentar moradores de rua

Henrique Gimenes - 03/07/2020 17h41 | atualizado em 03/07/2020 18h41

Governador de São Paulo, João Doria, e sua esposa, Bia Doria Foto: Reprodução

Após ter sido criticada nas redes sociais devido a uma declaração sobre moradores de rua, Bia Doria, esposa do governador de São Paulo João Doria, afirmou que sua frase foi tirada do contexto. Ela publicou uma nota sobre o assunto em suas redes sociais.

Um vídeo com as declarações da primeira-dama de São Paulo se espalhou na internet nesta sexta-feira (3). Nele, Bia Doria é entrevistada pela socialite Val Marchiori no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, quando diz que não se deve dar marmita a moradores de rua porque eles precisam se conscientizar de que devem sair da rua. Para ela, essas pessoas gostam dessa situação.

– As pessoas que estão na rua… Não é correto você chegar lá na rua e dar marmita, porque a pessoa tem que se conscientizar de que ela tem que sair da rua. A rua hoje é um atrativo, a pessoa gosta de ficar na rua – afirmou na gravação.

Após a repercussão, a esposa de João Doria afirmou que “tiraram do contexto uma frase dita por mim em um vídeo que está na internet”.

Ela explicou que quis dizer que “convencer as pessoas que vivem nas ruas a irem para os abrigos públicos, onde terão alimentação de qualidade dentro das normas de higiene da vigilância sanitária” e que isso trará “mais qualidade de vida para elas”.

Bia Doria também pediu “desculpas se a maneira como falei deu a entender que não devemos amparar quem vive em vulnerabilidade”.

Leia a íntegra da nota:

Infelizmente tiraram do contexto uma frase dita por mim em um vídeo que está na internet. O que quis dizer é que se conseguirmos convencer as pessoas que vivem nas ruas a irem para os abrigos públicos, onde terão alimentação de qualidade dentro das normas de higiene da vigilância sanitária, traremos mais qualidade de vida para elas.

É nisso que eu acredito: Criar as condições para que as pessoas saiam das ruas e conquistem sua autonomia e dignidade.

Como presidente do Conselho do Fundo Social, me dedico todos os dias a combater a fome. Lidero também projetos como a campanha do “Inverno Solidário”, com a distribuição de milhares de cobertores novos, “Alimento Solidário”, que fez a distribuição de mais de um milhão de cestas básicas, além de muitos outros projetos.

Peço desculpas se a maneira como falei deu a entender que não devemos amparar quem vive em vulnerabilidade.

Eu tenho a consciência tranquila, porque sei o que faço todos os dias pelos mais carentes.

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