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Ao STF, Heleno nega relatório da Abin para Flavio Bolsonaro

Para o ministro, existência do documento "baseia-se integralmente na narrativa fantasiosa" de um jornalista

Henrique Gimenes - 15/12/2020 20h31 | atualizado em 15/12/2020 21h28

General Augusto Heleno, ministro do GSI Foto: Reprodução

Nesta terça-feira (15), o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, enviou informação ao Supremo Tribunal Federal (STF) e negou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tenha produzido um relatório para o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

A medida atende a uma determinação da ministra Cármen Lúcia.

“Conforme informações obtidas do diretor da Abin, nenhum relatório foi produzido pela agência para orientar a defesa do senador Flavio Bolsonaro”, afirmou.

Augusto Heleno também chamou a existência do documento de uma “narrativa fantasiosa” de um jornalista.

“[A existência do documento] baseia-se integralmente na narrativa fantasiosa que um jornalista que, segundo frequentemente exorbita do seu direito de expressão, imputando, sem provas, condutas abusivas a autoridades públicas, sem nenhuma responsabilidade com a verdade dos fatos”, destacou.

Nesta segunda-feira (14), ela deu um prazo de 24 horas para que o GSI e o diretor da Abin, Alexandre Ramagem, explicassem reportagens publicadas na imprensa apontando a existência de um relatório produzido pela Abin para a defesa de Flavio Bolsonaro.

“Não tenho como me manifestar sobre um documento, cuja existência e teor, desconheço (…) Não há, portanto, a nosso ver, nenhum fundamento jurídico a sustentar a pretensão autoral. Trata-se de mera litigância de má-fé cuja motivação política é latente e tem por escopo atingir a honra e a imagem do envolvidos. As matérias são especulativas, sem nenhum lastro de veracidade e a ação judicial que nela se ampara padece dos mesmos vícios, razão pela qual não tem como prosperar. Utilizam-se ambas levianamente de caros instrumentos da democracia: A liberdade de expressão e o livre acesso ao Judiciário, numa nítida tentativa de criar obstáculos à governabilidade e manipular a opinião pública. cabe-nos, enquanto cidadão, repudiar tais excessos”, apontou o ministro.

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