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Antes de morrer, menino Henry revelou não gostar do padrasto

Criança de 4 anos teve morte misteriosa enquanto estava na casa da mãe e do padrasto, o vereador dr. Jairinho

Gabriela Doria - 18/03/2021 19h51 | atualizado em 19/03/2021 11h48

Henry Borel de Almeida morreu aos 4 anos enquanto estava sob os cuidados da mãe Foto: Reprodução

A defesa do engenheiro Leniel Borel de Almeida, pai do menino Henry Borel, de 4 anos, revelou que o garoto não gostava do padrasto, o vereador Dr. Jairinho.

Henry estava na casa da mãe, Monique Medeiros Costa de Almeida, quando morreu na madruga do último dia 8, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Jairinho também estava na casa no momento do incidente.

Segundo o advogado de Leniel, Henry chegou a vomitar quando chegou à casa da mãe, na noite do dia 7, após passar o fim de semana com o pai. “Ele vomitava quando ficava nervoso”, disse o advogado.

Ainda assim, ele ressalta que Henry nunca relatou agressões por parte de Jairinho e também que não fazia queixas da mãe.

– Ele dizia que não gostava [de Dr. Jairinho]. Não relatava agressões ou abusos. Dizia que ele [o padrasto] o apertava de uma maneira que não gostava – disse o defensor.

Apesar da informação, o representante de Leniel nega que o pai esteja tentando acusar o casal.

– Queremos saber o que aconteceu. Henry foi entregue às 20h, em perfeito estado, e às 4h o pai foi informado [de] que a criança estava com suspeita de insuficiência respiratória – apontou o advogado.

Já de acordo com Leniel, que também prestou depoimento, o filho apresentava resistência ao ter que voltar para a casa da mãe. No dia em que foi entregue, Henry chorou.

– O que poderia acontecer com uma criança, dormindo, de acidente doméstico? [Eu] Só queria entender. Ele era tudo para mim. Eu daria tudo que eu tenho hoje para ter só mais um dia com meu filho — completou Leniel Borel de Almeida.

MORTE MISTERIOSA
Monique e Jairinho prestaram depoimento, na condição de testemunhas, durante 12 horas na 16ª Delegacia de Polícia, na Barra, nesta quarta-feira (17). Eles deixaram o local por volta das 2h30 desta quinta, sem falar com a imprensa.

Segundo relatos iniciais, o casal escutou “um barulho” dentro de casa e, ao chegar ao quarto do menino, Henry estava desacordado no chão. Eles levaram o garoto para o hospital Barra D’Or e alegaram que Henry estava com dificuldades para respirar. O óbito foi declarado às 5h42. Segundo o IML, o menino já chegou sem vida à unidade de saúde.

CAUSA DA MORTE
De acordo com a perícia, a causa da morte foram graves hemorragias internas e laceração no fígado, resultado de uma ação violenta. O corpo do menino também apresentava hematomas, equimoses, edemas, lesões e contusões, tanto na cabeça quanto nos membros superiores.

Especialistas descartaram a possibilidade de acidente doméstico, devido à gravidade dos machucados. Eles disseram ainda que as lesões são compatíveis com as de um acidente de trânsito, por exemplo.

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