Anac: Piloto de balão que caiu não tinha licença para voos
Defesa de Elves de Bem Crescencio contesta órgão
Pleno.News - 24/06/2025 19h55 | atualizado em 25/06/2025 10h43

O piloto do balão que caiu em Praia Grande (SC), no último sábado (21), não possuía licença de Piloto de Balão Livre (PBL), exigida para voos certificados, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O órgão apontou ainda que o balão não era uma aeronave certificada.
Segundo a Anac, atualmente, não há operação de balões certificados para transporte de passageiros no Brasil.
As atividades em Praia Grande aconteciam, portanto, sob a regulamentação do aerodesporto, que permite voos por conta e risco dos participantes. A prática é normatizada pelo Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC), que não exige certificação de aeronavegabilidade e não prevê habilitação técnica específica.
A defesa do piloto Elves de Bem Crescencio contestou a informação da Anac. Segundo o advogado Clovis Rogério Scheffer, Crescencio é piloto instrutor de voo e possui cadastro de aerodesportista junto à Anac.
Crescencio acumula mais de 700 horas de voo. Ele tem participação em competições de balonismo.
A Polícia Civil de Santa Catarina abriu inquérito. A principal linha de investigação aponta para uma falha técnica no sistema de ignição do balão. As informações são da CNN Brasil.
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