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Amigos e famosos vão ao velório do jornalista Arnaldo Jabor

Corpo foi velado no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

Pleno.News - 16/02/2022 13h14 | atualizado em 16/02/2022 15h31

Arnaldo Jabor Foto: Reprodução/TV Globo

Teve início, na manhã desta quarta-feira (16), o velório do jornalista e cineasta Arnaldo Jabor. A cerimônia, realizada no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, foi aberta ao público às 11h e vai até as 16h.

Jabor faleceu na terça-feira (15), aos 81 anos, em São Paulo. O corpo será cremado, em cerimônia restrita à família no cemitério do Caju.

Familiares e amigos foram vistos na despedida, entre eles os filhos do cineasta, Carolina e João Pedro Jabor, além dos atores Caio Blat e Bárbara Paz. Fernanda Torres, Fernanda Montenegro, Paula Burlamaqui e Preta Gil também compareceram.

Arnaldo estava internado desde o dia 17 de dezembro no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com a família, a morte foi causada por complicações do AVC.

No final de dezembro, um boletim médico havia apontado que Jabor teve uma melhora progressiva do quadro neurológico e encontrava-se consciente.

SOBRE ARNALDO JABOR
Além de trabalhar como jornalista e analista político, Jabor também atuou como produtor, cineasta, roteirista e dramaturgo. Ele faz parte da equipe de colunistas dos telejornais da TV Globo desde 1991, mas, antes de trabalhar na emissora, ele seguia carreira no cinema, onde teve como principal trabalho a direção do filme Eu Sei Que Vou Te Amar, de 1986.

Além dessa obra, que chegou a ser indicada à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes, Jabor trabalhou nos filmes Toda a Nudez Será Castigada (1973), O Casamento (1975) e A Opinião Pública (1967). No cinema, Jabor dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários.

Nos anos 1990, Jabor se afastou do cinema por “força das circunstâncias ditadas pelo governo Fernando Collor de Mello, que sucateou a produção cinematográfica nacional”, segundo seu site oficial. A partir de 1991, Jabor passou a escrever crônicas para jornais e a fazer comentários políticos em programas de TV da Globo.

No Jornal da Globo, dividia os comentários com Paulo Francis e Joelmir Beting. A partir dos anos 2000, assumiu sozinho a coluna. Em 2010, voltou a filmar depois de 24 anos afastado do cinema, quando assinou o roteiro e a direção de A Suprema Felicidade. O filme foi indicado e levou categorias técnicas (direção de arte, figurino) em festivais brasileiros e internacionais.

Durante a pandemia de Covid-19, Jabor continuou gravando as colunas para o Jornal da Globo em casa. Recentemente, o jornalista tinha voltado para a redação da TV Globo, em São Paulo. O último comentário feito por ele foi ao ar no dia 18 de novembro.

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