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Aluno que fez ameaças no DF se inspirou no atentado de Aracruz

Adolescente de 16 anos falou sobre "decepar a cabeça de muitos" em escolas de Sobradinho

Paulo Moura - 01/12/2022 08h45 | atualizado em 01/12/2022 11h17

Atentado em Aracruz Foto: Reprodução/SBT News

O adolescente de 16 anos que usou um perfil nas redes sociais para fazer postagens nas quais ameaçou realizar massacres em duas escolas de Sobradinho, no Distrito Federal, afirmou, em depoimento, que teria se inspirado no atirador que matou quatro pessoas em duas unidades de ensino em Aracruz, no Espírito Santo.

O garoto do caso de Sobradinho, que foi apreendido na última terça-feira (29) pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), disse que a ação do adolescente em Aracruz o motivou a provocar pânico no Distrito Federal, especialmente nas duas escolas em que ele havia estudado. Para isso, o jovem criou um perfil no Instagram e afirmou que iria “decepar a cabeça de muitos”.

Em cerca de três horas, policiais civis da 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho) identificaram o autor das ameaças e foram até sua residência. Humilde, a família do rapaz recebeu a notícia com surpresa e liberou que os policiais apreendessem o celular dele, que foi encaminhado para perícia. Ele foi autuado por ato infracional análogo ao crime de ameaça.

Em depoimento, o adolescente do caso de Sobradinho alegou ter feito as postagens para “brincar” e disse que não pretendia executar o plano. O jovem ainda informou ter sido aluno do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 4, um dos colégios mencionados na publicação, mas informou que abandonou os estudos. Ele não tem antecedentes criminais.

SOBRE O CASO DE ARACRUZ
Duas escolas de Aracruz, na região norte do Espírito Santo, foram alvos de ataques a tiros, realizados por um adolescente, na manhã da última sexta-feira (25). No total, quatro pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas em razão do atentado.

Uma das instituições de ensino atacadas foi a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Primo Bitti. A outra foi o Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC), onde funcionava o Instituto Darwin, da rede privada.

De acordo com a polícia, o rapaz dirigiu-se primeiramente até a Escola Estadual Primo Bitti e invadiu a sala de professores. Lá, ele vitimou 11 pessoas, tendo duas morrido no local. Em seguida, ele invadiu o CEPC e disparou contra cinco vítimas, uma delas morreu no local. A quarta morte relacionada ao caso, de uma professora de 38 anos, foi confirmada no último sábado (26).

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