Leia também:
X Acidente de avião da TAM com 199 mortos completa 15 anos

Aluna perde parte da audição após bomba explodir na escola

Caso ocorreu no Colégio de Aplicação da UFRJ

Thamirys Andrade - 17/07/2022 19h09 | atualizado em 18/07/2022 14h31

Gabriella Cardoso passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal Foto: Reprodução / TV Globo

Gabriella Cardoso, de 13 anos, estava na quadra do Colégio de Aplicação da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), quando colegas soltaram uma bomba próxima a ela, no último dia 1° de julho. A adolescente relata ter sentido dor imediatamente, e mais tarde ter descoberto que havia sofrido perda auditiva de grau profundo no ouvido direito.

Segundo Gabriella contou ao portal G1, ela participava de um final de semana de campeonato de futebol na instituição.

– Eu estava no meio da quadra indo para sair. A bomba estourou em movimento, muito do meu lado – explicou.

Ao constatar que não escutava mais com o ouvido direito, ela foi a uma clínica particular e recebeu o diagnóstico. Em busca de confirmação, Gabriella foi encaminhada pela escola ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, que atestou a perda auditiva neurossensorial de grau profundo.

A direção da escola disse, em nota, que sua equipe conversou com os alunos a fim de orientá-los sobre as consequências de soltarem artefatos explosivos no ambiente estudantil.

Contudo, o pai de Gabriella, o corretor de seguros Luís Claudio Cardoso, avaliou o posicionamento como insuficiente. Ele registrou um boletim de ocorrência na delegacia, e a estudante passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal.

– Como é que um menor de idade consegue ter acesso a um artefato explosivo. Foi o pai? Quem foi que vendeu? Ele comprou numa loja? Entrou na escola e detonou dentro da escola. Se a gente não fizer alguma coisa, qual o risco de isso acontecer de novo? – questionou.

Em resposta, a Polícia Civil informou que intimará o diretor da instituição para depor, que solicitará imagens do ocorrido e que está atuando para identificar os responsáveis pela explosão.

Já o CAp/UFRJ afirmou não tolerar atos de violência, pontuou ter criado uma comissão para averiguar o ocorrido e suspendido três alunos por dez dias. A instituição ainda disse que está mantendo diálogo com a família de Gabriela.

Leia também1 Acidente de avião da TAM com 199 mortos completa 15 anos
2 Mulheres são condenadas após falsa acusação contra motorista
3 Família enviará cinzas de filho de 11 anos morto para a Lua
4 RJ: Homem é preso após mostrar genitália para criança de 4 anos
5 Mãe pede tratamento para filha: "Dedos não param de crescer"

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.