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Por 69 a 0, Alerj abre processo de impeachment de Witzel

Governador não teve apoio nem dentro do próprio partido

Gabriela Doria - 10/06/2020 16h43 | atualizado em 10/06/2020 21h04

Wilson Witzel vira alvo de processo de impeachment Foto: Agência O Globo/Jorge Hely

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) decidiu abrir, nesta quarta-feira (10), o processo de impeachment contra o governador Wilson Witzel. O placar foi praticamente unânime, dos 70 deputados da Casa, 69 votaram pela abertura. Apenas Rosenverg Reis, líder do MDB, optou por não se manifestar.

A decisão foi submetida ao plenário da Câmara pelo presidente da assembleia, André Ceciliano. Mesmo que a decisão por instaurar o processo seja dele, Ceciliano optou por ouvir os votos dos deputados.

– Quero tomar uma decisão conjunta com o plenário. Essa decisão não é um pré-julgamento (sobre o afastamento). É só para botar para andar o procedimento. Essa é uma oportunidade que a gente vai ter de trazer as explicações do governador. Voto sim para dar prosseguimento ao processo de impeachment – disse Ceciliano em seu voto.

Ao todo, a Casa tem 12 pedidos de impeachment protocolados e o objetivo é reunir todos em uma única denúncia.

Uma suposta “chantagem” do Palácio Guanabara, que estaria “ameaçando” deputados com dossiês, teria feito os parlamentares votarem pela abertura do processo.

Até mesmo partidários Witzel, como Bruno Dauaire, votaram a favor dos trâmites. Segundo o deputado, trata-se de uma forma de o governador se explicar.

– Acho que é uma oportunidade para o governador apresentar suas explicações. Não se trata de um pré-julgamento, mas de uma oportunidade para o governador trazer informações importantes, eu voto sim – disse.

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