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Alckmin veta redução de pena com leitura da Bíblia

Proposta permite que detentos reduzam sua pena com leitura de livros. Trecho vetado trata somente da Bíblia

Henrique Gimenes - 12/01/2018 21h04 | atualizado em 15/01/2018 11h17

Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, veta trecho sobre Bíblia em projeto de lei que permite redução de pena com leitura Foto: Alexandre Carvalho/A2img

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, vetou um trecho do PL 390/2017, que estabelece a redução de dias de pena de presidiários por meio da leitura de livros. A parte vetada foi uma relacionada à leitura da Bíblia.

O veto foi publicado no Diário Oficial do estado nesta sexta-feira (12). Em sua justificativa, Alckmin considera que o artigo relacionado à Bíblia possui uma “inarredável inconstitucionalidade”.

De autoria dos deputados Gilmaci Santos, Milton Vieira, Sebastião Santos e Wellington Moura, todos do PRB, a proposta estabelece que os presidiários poderão diminuir quatro dias de suas penas por cada livro lido. O total, no entanto, não poderá ultrapassar 48 dias por ano.

O trecho vetado estabelecia que a Bíblia seria um compilado de 39 livros do Velho Testamento e 27 livros do Novo Testamento, definindo que cada um desses livros concluídos seria considerado na redução da pena.

Os detentos terão um prazo de 30 dias para concluírem a leitura e mais 10 dias para escreverem uma resenha sobre a obra que terminaram de ler. Caso a resenha seja aprovada, os dias de pena serão descontados.

 

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