Alckmin garante que “nunca praticou ato de corrupção”
Ex-governador de SP comentou denúncia do MP e chamou as conclusões dos inquéritos de "apressadas" e "infundadas"
Henrique Gimenes - 23/07/2020 15h09 | atualizado em 23/07/2020 15h26
Após ter sido denunciado pelo Ministério Público de São Paulo, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, chamou as conclusões dos inquéritos de “apressadas” e “infundadas”. Ele também garantiu que nunca “praticou qualquer ato de corrupção durante mais de 40 anos de vida pública”.
A ação foi apresentada no âmbito da chamada Lava Jato Eleitoral e aponta que Alckmin cometeu crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral (caixa dois). De acordo com o MP, Alckmin teria recebido R$ 2 milhões da Odebrecht durante campanha ao governo de São Paulo em 2010 e mais R$ 9,3 milhões quando disputou a reeleição, em 2014.
Ao comentar a denúncia, o ex-governador disse que “jamais foi procurado pelas autoridades policiais para se manifestar a respeito dos fatos”. Ele também ressaltou que as “apressadas conclusões do inquérito são infundadas e não encontram suporte nos fatos”.
Por fim, ele afirmou que confia na Justiça e disse estar “seguro de que não praticou qualquer ilícito”.
Leia a nota completa:
Geraldo Alckmin, por meio de sua defesa, lamenta a denúncia oferecida, pois jamais foi procurado pelas autoridades policiais para se manifestar a respeito dos fatos. As apressadas conclusões do inquérito são infundadas e não encontram suporte nos fatos. Por isso, confiante na Justiça, responderá aos termos da denúncia, seguro de que não praticou qualquer ilícito, até porque nunca recebeu valores a título de contribuição de campanha eleitoral que não tenham sido devidamente declarados. Nem, tampouco, praticou qualquer ato de corrupção durante mais de 40 anos de vida pública.
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