Leia também:
X Caso Rhuan: Mãe e companheira são condenadas a 129 anos

“Ainda é pouco”, protesta pai de Rhuan sobre condenações

Maycon de Castro afirmou que ainda é complicado relembrar o caso envolvendo a morte do filho

Paulo Moura - 26/11/2020 07h40 | atualizado em 26/11/2020 07h55

Maycon da Silva Castro e o filho, Rhuan Maycon Foto: Arquivo Pessoal

O pai do menino Rhuan Maycon da Silva Castro, Maycon Douglas de Castro, afirmou em entrevista que a família ainda está profundamente abalada pelo assassinato da criança, morta barbaramente pela mãe e pela companheira dela em maio do ano passado. A duas foram condenadas na quarta-feira (25), a 129 anos de reclusão na soma das penas.

– É bem complicado. Sempre estamos relembrando… É como um filme tudo isso. Só de lembrar [dele] já fico sem palavras. Não tem outra forma, senão trabalhar e sobreviver com a dor – disse Maycon ao site Metrópoles.

Maycon acompanhou o julgamento da ex-mulher, Rosana Auri da Silva Cândido, e da companheira dela, Kacyla Priscyla Santiago. As duas mulheres tiraram a vida do menino, então com 9 anos, de forma brutal no dia 31 de maio de 2019.

Assassinas confessas, elas foram condenadas pelo Tribunal do Júri de Samambaia, no Distrito Federal. Rosana foi sentenciada a 65 anos, 8 meses e 10 dias de reclusão, e Kacyla a 64 anos, 8 meses e 10 dias. Ambas cumprirão a pena em regime fechado.

Segundo o pai de Rhuan, os familiares preferem não lembrar do homicídio quando estão em casa. Maycon também afirmou que não tem um sentimento definido quanto à condenação das duas, mas afirmou que a pena ainda foi branda dada a barbaridade do caso.

– Ainda é pouco [a sentença]. Mas, pelo menos, nunca mais vão sair da cadeia – ressaltou.

CRIME BÁRBARO
O assassinato hediondo do menino Rhuan Maycon, de 9 anos, foi um caso que chocou o Brasil no fim de maio de 2019. As autoras do crime são a própria mãe do garoto, Rosana Auri da Silva Cândido, de 27 anos, e sua companheira, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, de 28 anos.

O laudo divulgado pela Polícia Civil do Distrito Federal revelou que Rhuan estava vivo quando foi decapitado pela própria mãe, com a ajuda da companheira.

Rosana e Kacyla foram presas em flagrante no dia 1º de junho do ano passado. O assassinato aconteceu um dia antes, em 31 de maio. O menino levou uma facada enquanto dormia e, ao acordar, a própria mãe desferiu outros 10 golpes e decepou a cabeça dele.

A barbaridade não parou por ai: as mulheres ainda furaram os olhos do cadáver, dissecaram a pele do rosto e tentaram incinerar o corpo em uma churrasqueira, sem sucesso. As investigações descobriram que, um ano antes da morte, as mulheres amputaram o pênis de Rhuan.

À polícia, Rosana alegou que ele queria ser uma menina e por isso fez o procedimento. A mulher ainda afirmou que não sentia amor pela criança e que ele atrapalhava seu relacionamento com Kacyla. Rosana também indicou que queria atingir o pai de Rhuan quando matou o filho.

Leia também1 Caso Rhuan: Mãe e companheira são condenadas a 129 anos
2 Bolsonaro isenta moradores do Amapá de pagar conta de luz
3 Jair Bolsonaro visita sede da CNN Brasil, em São Paulo
4 Fábio Faria não irá concorrer à presidência da Câmara
5 Amapá: Bolsonaro faz elogios ao Ministério de Minas e Energia

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.