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Advogado diz que pai de Henry estuda pedir exumação do filho

Novo exame de necropsia poderia ajudar polícia a desvendar a morte da criança

Paulo Moura - 22/03/2021 15h07 | atualizado em 22/03/2021 17h50

Menino Henry Borel, de 4 anos, ao lado do pai Leniel Borel Foto: Reprodução

O engenheiro Leniel Borel, pai do menino Henry, de 4 anos, que morreu no último dia 8 de março em circunstâncias controversas, estuda pedir a exumação do corpo do filho para desvendar a morte da criança. A informação foi revelada pelo advogado de Leniel, Leonardo Barreto.

– O nosso papel como defesa do pai não é incriminar A ou B, é saber a verdade. Por que o menino morreu daquele jeito? Daquela forma? – questionou o advogado.

Leniel afirmou que recebeu orientação da equipe médica responsável pelo atendimento do seu filho para registrar a ocorrência na delegacia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde solicitou um laudo do Instituto Médico Legal (IML).

O exame de necropsia identificou diversas lesões espalhadas pelo corpo do menino, infiltrações hemorrágicas e contusões em órgãos como rim, pulmão e fígado. A causa da morte, de acordo com o IML, foi constatada como “hemorragia interna causada pelo rompimento do fígado”.

O FATO
O menino Henry Borel Medeiros morreu no último dia 8 de março, em um hospital da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Segundo Leniel Borel, ele e o filho passaram um fim de semana normal. Por volta das 19h do domingo (7), ele levou o filho de volta para casa, onde este morava com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e com o médico e vereador do Rio, Dr. Jairinho.

Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 de segunda, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.

Ao chegar ao hospital Barra D’Or, Monique e Dr. Jairinho informaram ao pai da criança que eles ouviram um “barulho estranho durante a madrugada e, quando foram até o quarto ver o que estava acontecendo, viram que a criança estava com os olhos virados e com dificuldade de respirar”.

De acordo com o laudo de exame de necrópsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente.

Como parte da investigação da morte de Henry, agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) recolheram imagens de câmeras do circuito interno de um shopping onde o garoto foi a um parquinho e do condomínio em que Leniel Borel morava. Segundo os investigadores, o menino chegou aparentemente saudável aos locais.

Na quarta-feira (17), Monique e Dr. Jairinho foram ouvidos separadamente por cerca de 12 horas, na 16ª DP. De acordo com a polícia, a mãe e o namorado só foram ouvidos nove dias depois do crime porque Monique estaria em estado de choque, sob efeito de medicamentos.

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