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Advogado de 18 anos é o mais jovem a defender caso no STF

Mateus Costa Ribeiro chegou a ser elogiado pelo ministro Edson Fachin

Jade Nunes - 09/11/2018 15h24 | atualizado em 09/11/2018 16h32

O advogado Mateus Costa Ribeiro Foto: Reprodução/TV Justiça

O brasiliense Mateus Costa Ribeiro se tornou, nesta quinta-feira (8), o mais jovem advogado do Brasil a defender um argumento na tribuna do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo o portal G1. O desempenho de Ribeiro ganhou direito até a um elogio do ministro Edson Fachin.

O rapaz é formado na Universidade de Brasília (UnB) e apresentou uma ação direta de inconstitucionalidade contra uma lei estadual do Rio Grande do Sul que proibiu revistas íntimas de patrões a empregados.

– Rogo a vossas excelências que acolham o pedido definitivo desta ação direta e declarem inteiramente inconstitucional a lei questionada – afirmou.

O julgamento do caso acabou sendo adiado. Fachin classificou Ribeiro como “ilustre causídico (advogado)”.

– Vou procurar sintetizar as quase duas dezenas de páginas que tomei a liberdade de distribuir a vossas excelências não sem antes cumprimentar o jovem advogado que consumou pela primeira vez na tribuna fazendo uma sustentação oral que já o coloca no exercício escorreito do mundo da advocacia. Portanto, o congratulo efusivamente – declarou o ministro.

MENINO PRECOCE
Mateus foi aprovado no curso de Direito aos 14 anos, quando ainda estava na 8ª série. Ingressou na UnB depois de conseguir uma liminar na Justiça. Por causa disso, ele teve estudar por apenas 24h todo o conteúdo do Ensino Médio e prestar uma prova. Aprovado, ele pode entrar na universidade.

O rapaz passou no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) logo na primeira tentativa. De acordo com a instituição, ele se tornou o advogado mais novo do país.

O pai de Mateus, João Costa Ribeiro Filho, também trabalha nessa área. Ele conta que a vocação do filho nasceu por causa de um castigo. Na época, o jovem tinha 10 anos e, de brincadeira, resolveu fazer o seu primeiro habeas corpus.

– Era para eu ter liberdade de locomoção de ir à sala de TV para assistir ao jogo do Corinthians. Esse habeas corpus foi deferido, graças a Deus. Assisti ao jogo, e o Corinthians foi campeão – relembra o advogado.

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