Paulo Moura - 19/04/2023 11h20 | atualizado em 19/04/2023 12h10

O Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagrou, nesta quarta-feira (19), a Operação Escola Segura, cujo objetivo é combater a violência nas escolas. Agentes da Polícia Civil cumprem mandados de internação, além de buscas e quebras de sigilo, em pelo menos cinco estados: Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Paraná.

As investigações começaram após o ataque na creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, no estado de Santa Catarina, no dia 5 de abril. No atentado, quatro crianças morreram e outras cinco ficaram feridas.

Os alvos da operação desta quarta são investigados pela suposta prática de atos infracionais análogos aos delitos de ameaça, incitação ao crime, apologia ao crime ou criminoso, associação criminosa, além de crimes previstos no Estatuto do Desarmamento.

No estado do Rio de Janeiro, os policiais cumprem três mandados de busca e apreensão contra adolescentes que moram em Duque de Caxias, São Gonçalo e Barra Mansa. A Polícia Civil informou que os alvos são pessoas que trocavam mensagem por rede social com o homem que atacou a creche em Blumenau.

No Paraná, os agentes apreenderam um adolescente de 16 anos em Curitiba e outro na cidade de Guaíra. No estado de São Paulo, um adolescente foi apreendido em São José dos Campos. Ele foi levado à sede da Delegacia de Investigações Criminais (Deic) para o registro do cumprimento de mandado.

Em Santa Catarina, a operação é coordenada pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic/PCSC) e pelo Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos do Ministério Público de Santa Catarina (CyberGaeco). O objetivo é cumprir mandados de internação provisória e busca e apreensão domiciliar contra menores envolvidos em planejamentos de ataques a escolas brasileiras.

Leia também1 Idosa russa é multada por dizer que Zelensky é um jovem bonito
2 Homem que postou autópsia apresentou documento falso
3 Apuração da Polícia Federal cita elo entre defesa de Adélio e PCC
4 EUA: Tom do Brasil sobre guerra na Ucrânia não é neutro
5 Filho de Lula contesta fala do pai que ligou violência a videogames