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Ação da PF mira golpe de R$ 200 milhões com falso investimento

Grupo prometia investimentos com lucro acima do mercado, mas acabou resultando em prejuízo para investidores

Paulo Moura - 28/07/2022 08h36 | atualizado em 28/07/2022 12h08

Sede da Polícia Federal em Brasília
Sede da Polícia Federal em Brasília Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

Uma operação da Polícia Federal (PF), em conjunto com a Receita Federal, realizada na manhã desta quinta-feira (28) no Paraná e em São Paulo, está investigando um grupo criminoso que teria arrecadado mais de R$ 200 milhões com o chamado golpe do falso investimento. Nesta manhã, os agentes cumprem mandados de busca e apreensão.

As investigações apontam que o grupo prometia investimentos com lucro acima do mercado. No entanto, o que acontecia na realidade é que os valores entregues pelas vítimas não eram totalmente aplicados e resultavam em prejuízos. A Polícia Federal contabilizou um grande número de vítimas nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.

Ainda segundo a corporação, os investimentos mínimos feitos eram de R$ 1 mil, mas algumas vítimas chegaram a investir mais de R$ 1 milhão. A polícia informou que o grupo usava 22 empresas que não eram autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Na prática, os valores eram depositados e, depois, transferidos parcialmente para contas de membros do grupo.

A PF informou que, com o passar do tempo, o grupo criminoso não conseguiu mais honrar com os lucros prometidos. A investigação apurou que o responsável pelo grupo chegou a afirmar às vítimas que iria migrar de “operações em bolsa de valores” para criação de um “banco digital” e que, desse novo empreendimento, conseguiria honrar os contratos de pagamentos.

As investigações sobre o grupo começaram em 2021, quando a polícia identificou filiais das supostas empresas que faziam os investimentos na bolsa em cidades da região da fronteira paranaense com o Paraguai. Os líderes dos grupos ostentavam veículos de luxo, incompatíveis com a renda declarada, segundo a PF.

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