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Ação da PF em 9 estados prende traficantes e apreende 10 aviões

Ao todo, agentes cumprem 110 mandados na megaoperação contra o narcotráfico internacional

Paulo Moura - 06/05/2021 08h29 | atualizado em 06/05/2021 09h41

Polícia Federal realiza operação contra o tráfico internacional de drogas Foto: Divulgação/PF

Uma megaoperação da Polícia Federal (PF) foi deflagrada, na manhã desta quinta-feira (6), em nove estados do país, com o objetivo de desarticular uma quadrilha responsável por tráfico internacional de drogas. Foram cumpridos 110 mandados nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Amazonas, Maranhão, Pará, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo.

Entre os mandados, há 38 de prisão e 72 de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal de Cáceres (MT). A Justiça Federal determinou ainda busca e apreensão de 10 aeronaves e o sequestro de todos os bens de 103 pessoas físicas e jurídicas investigadas. O valor total de bens sequestrados está em apuração.

Por conta da complexidade dos trabalhos, a PF contou com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) (MT), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Civil de Mato Grosso, além de com a Polícia Militar do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul e de São Paulo.

As investigações que fundamentaram os trabalhos da operação, batizada de Grão Branco, tiveram início em janeiro de 2019, quando a Polícia Federal e o Gefron de Mato Grosso apreenderam 495kg de cocaína no município de Nova Lacerda (MT). Durante a operação, foram realizados mais de 10 flagrantes, com apreensão de cerca de quatro toneladas de cocaína, aeronaves e veículos.

O líder da organização criminosa, condenado por tráfico internacional de drogas, encontrava-se foragido da Justiça brasileira e controlava toda a logística do transporte da droga a partir de uma mansão, em um condomínio de luxo de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.

Em 2020, por meio da cooperação internacional com a Polícia Boliviana, o líder foi expulso do país e entregue às autoridades brasileiras, iniciando o cumprimento da pena. Seus familiares e outros integrantes da organização criminosa, entretanto, continuaram a comandar a logística de transporte da droga.

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