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A barragem de Brumadinho foi explodida por terroristas?

Mensagem compartilhada apontou um venezuelano e um cubano como responsáveis

Rafael Ramos - 27/01/2019 17h28 | atualizado em 27/01/2019 17h49

Fake news sobre a tragédia em Brumadinho começou a circular nas redes sociais Fotos: EFE/Antonio Lacerda, Lucas Landau, Yuri Edmundo e Paulo Fonseca

Uma mensagem compartilhada nas redes sociais, no sábado (26), afirma que a queda da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, foi um ato terrorista. De acordo com o texto divulgado, uma fonte ligada à Associação Brasileira de Inteligência Nacional (ABIN) confirmou que a Polícia Rodoviária Federal deteve um venezuelano e um cubano.

Os tais suspeitos foram identificados como Juan Pablo Mercês e Antonio Cabalero e o interrogatório apurou células terroristas infiltradas em território nacional desde a vitória de Bolsonaro nas eleições. O texto ainda vem acompanhado de um vídeo que mostra o momento da tragédia. Há relatos até de uma perseguição policial.

Entretanto, o engenheiro Rawgleison Batista Amaral não disse que a causa da tragédia estivesse ligada a alguma explosão. Batista estava em Brumadinho instalando um sistema de sinalização durante o incidente. O próprio presidente da Vale, Fabio Schvartsman, disse que haviam 427 pessoas trabalhando no local e não mencionou explosão.

Fazendo uma busca pelo nome dos suspeitos em sites especializados, nada é encontrado que comprove as informações na mensagem. Em relação ao vídeo, as imagens são tiradas de um acidente ocorrido em 2015 durante a construção de uma hidrelétrica.

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