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Relatório diz que Inca teve verba para revitalizar terreno

Área ao lado do hospital, no Centro da Cidade do Rio de Janeiro, está cheio de mato

Ana Luiza Menezes - 27/08/2018 21h15 | atualizado em 27/08/2018 21h30

Fachada do Inca, no Centro do Rio de Janeiro Foto: Google Maps

O site do Ministério do Planejamento publicou um documento que mostra o Relatório de Gestão do Instituto Nacional de Câncer (Inca), referente ao ano passado. Segundo o órgão, não foi por falta de verba que o hospital deixou de fazer a manutenção do terreno ao lado de sua sede, no Centro da Cidade do Rio de Janeiro.

Segundo o ofício, foi disponibilizado o orçamento de R$ 600 mil pelo Ministério da Saúde para o instituto. O recurso viabilizaria as reformas necessárias no terreno, que segundo um jornal carioca preocupa os moradores da região que temem uma invasão do local. Na cidade, muitas áreas abandonadas acabam sendo ocupadas por moradores de rua.

De sua parte, o Inca informou em seu relatório que encontrou dificuldades para concluir o processo licitatório para contratação de serviço de manutenção do terreno, que ocupa quase um quarteirão. A ideia inicial era ampliar o instituto, com a construção de um centro de desenvolvimento científico e outras áreas de atendimento aos pacientes.

Depois de colocadas as fundações, em 2015, os trabalhos foram interrompidos porque a empresa responsável, Schahin Engenharia, passou a ser investigada pela Operação Lava-Jato. Desde então, a obra não foi retomada.

Veja, abaixo, a resposta enviada pela direção a um jornal da cidade:

“O processo para contratação de manutenção do terreno, iniciado em 2017, previa a utilização de tapumes, ou seja, instalação e manutenção das telhas de aço galvanizado, pois a expectativa era de reinício das obras no menor tempo possível. Diante da incerteza da data de reinício das obras e da fragilidade desse material, houve alteração deste item para construção de um muro. Este processo já foi especificado tecnicamente pela Divisão de Engenharia e está sendo trabalhado internamente na instituição para agendamento da licitação. Estima-se que o contrato esteja assinado até o final de setembro; logo após assinatura do contrato, inicia-se o serviço. Toda verba não utilizada é recolhida e recebida novamente no ano seguinte.

Quanto às etapas do projeto do campus já executadas, esclarecemos que os 6,74% se referem aos estudos preliminares e execução da parede diafragma. Estas paredes são estruturas de concreto armado enterradas em todo o perímetro do terreno, ou seja , 455 metros lineares de extensão com altura/profundidade média de 16 metros. Após o abandono da obra por parte da construtora, o INCA promoveu contratação emergencial para conclusão da execução da viga de coroamento, etapa construtiva que dá estabilidade a toda esta estrutura enterrada, conferindo segurança ao entorno. A viga de coroamento foi executada também em todo o perímetro do terreno, sendo uma estrutura aparente e que pode ser visualizada em visita ao local.

Valor total da obra do campus sem correção : R$ 529.583.561,43 (2015)”.

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