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5 deputados do Rio viram réus na Operação Furna da Onça

Parlamentares permanecem em prisão preventiva

Gabriela Doria - 23/05/2019 20h42

Deputados do Rio continuarão presos preventivamente Foto: Wikimedia

Por unanimidade, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) determinou, nesta quinta-feira (23), que cinco deputados do Rio de Janeiro se tornem réus. A denúncia do Ministério Público Federal é resultado da Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.

Com isto, André Corrêa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinicius “Neskau” (PTB) serão julgados por associação criminosa e corrupção passiva.

Também ficou determinado que todos os envolvidos continuarão em prisão preventiva. Apenas Chiquinho da Mangueira cumprirá a medida em prisão domiciliar.

O procurador da República Carlos Aguiar afirmou, no início da sessão, que os parlamentares fazem parte de uma “cadeia perniciosa comandada pelo ex-governador Sérgio Cabral”.

– E algo que chama muito a atenção é que, passados meses da prisão dos parlamentares, não vimos a Alerj tomar nenhuma medida disciplinar contra os presos – observou Aguiar.

Mais cedo, nesta quinta-feira (23), o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, negou todos os pedidos de liberdade que os deputados fizeram ao STF.

Os parlamentares defenderam o habeas corpus com base em uma decisão anterior do próprio STF, que estendia a imunidade parlamentar a deputados estaduais. Com isto, os deputados estaduais poderiam ser presos somente em caso de flagrante de crime inafiançável.

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