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20 homens da Força Nacional vão reforçar a busca por Lázaro

Ministro da Justiça ofereceu ajuda ao secretário de Segurança Pública de Goiás

Thamirys Andrade - 17/06/2021 13h27 | atualizado em 17/06/2021 14h22

Lazaro Barbosa está sendo caçado por centenas de policiais Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O ministro da Justiça, Anderson Torres, entrou em contato com o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, e ofereceu ajuda federal para capturar Lázaro Barbosa, de 32 anos. Vinte homens da Força Nacional de Segurança serão encaminhados para o Entorno do Distrito Federal, onde ocorre o nono dia de busca ao chamado “serial killer do DF”, em uma operação que já mobiliza mais de 200 agentes de segurança.

Após a denúncia de um morador de Girassol (GO) nesta quinta-feira (17), as buscas passaram a se concentrar em uma área de mata fechada em Girassol, no Residencial Itamar Nóbrega I. A fonte disse ao serviço de inteligência ter avistado um homem parecido com Lázaro no local. Acredita-se que o criminoso esteja tentando chegar ao conjunto Habitacional onde o pai dele mora, também no distrito de Girassol.

Para o secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, o caso de Lázaro aponta para a necessidade de reformulação do sistema de percepção criminal.

– Nós precisamos repensar o sistema de percepção criminal um todo, pois impacta na segurança. Ele já foi preso, investigado e conseguiu liberdade. É necessário que passemos por uma reformulação da norma, para que isso não volte a ocorrer – defendeu Danilo, segundo informações do portal Metrópoles.

Lázaro é acusado de assassinar a tiros e facadas quatro pessoas de uma mesma família em Ceilândia, região administrativa do DF vizinha de Brasília, no último dia 9. Ele também é investigado pela morte de um caseiro em uma propriedade rural no Cocalzinho de Goiás. O homicídio ocorreu quatro dias após a chacina.

Nascido na cidade baiana de Barra do Mendes, Lázaro possui uma extensa ficha criminal e respondeu o seu primeiro processo por homicídio quando tinha 20 anos.

Em sua fuga, ele tem espalhado terror nas zonas rurais do DF, feito reféns e trocado tiros com a polícia. Trinta e quatro propriedades rurais de Goiás foram ocupadas para impedir a ação do criminoso.

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