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Chefe do PCC, Marcola é enviado do DF para prisão em Rondônia

Penas do criminoso somam mais de 300 anos

Gabriela Doria - 03/03/2022 15h09 | atualizado em 03/03/2022 15h15

Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola Foto: Folhapress/Rogério Cassimiro

Chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi transferido da Penitenciária Federal de Brasília (PFBRA) nesta quinta-feira (3). O criminoso foi levado para uma unidade federal de segurança máxima em Porto Velho, em Rondônia.

A saída de Marcola do Distrito Federal encerra um mal-estar entre o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). Na ocasião em que o líder do PCC permaneceu na PFBRA, Ibaneis se posicionou totalmente contra; mas, não foi ouvido por Moro. A preocupação de Ibaneis era a segurança da capital federal, uma vez que familiares e aliados do PCC se deslocariam até o DF para ficarem mais perto de seus comandos.

O atual ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou ao portal Metrópoles que a transferência de Marcola era uma prioridade de sua gestão.

– Todos sabem que eu nunca concordei com a permanência de líderes de facção na capital federal. Brasília não é melhor que qualquer outra cidade, mas temos características únicas no país, e isso tem que ser levado em consideração. Desde o primeiro momento em que soube que Marcola estaria aqui, ainda como secretário de Segurança Pública do DF, fui contrário – lembrou.

Torres também disse que a pandemia atrasou a mudança de presídio do líder da facção paulista, e destacou que esse rodízio de condenados pelos presídios do país é uma questão de segurança.

– Ao assumir o MJSP, comecei a tratar o tema como uma das minhas prioridades. Questões logísticas, operacionais, e a própria pandemia fizeram com que isso não pudesse de imediato ser realizado. Hoje, após extensa análise de inteligência e minucioso planejamento operacional, finalizamos esse processo, que seguirá com outras lideranças pelo país afora, pois o rodízio dentre elas, nos mais variados presídios, é fator importante de segurança – concluiu.

As condenações de Marcola já somam mais de 300 anos de prisão. Ele foi sentenciado por roubos a carros-fortes e bancos, além de formação de quadrilha, tráfico de drogas e homicídio.

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