Leia também:
X Glenn Greenwald pede habeas corpus preventivo ao STF

No Caso Daniel, STJ concede liberdade para Allana Brittes

Jovem estava presa sob suspeita de participar do assassinato do jogador

Ana Luiza Menezes - 06/08/2019 17h53 | atualizado em 06/08/2019 18h13

Caso Daniel: STJ concede liberdade para Allana Brittes Foto: Reprodução

Na tarde desta terça-feira (6), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu habeas corpus a Allana Brittes. A jovem, de 18 anos, estava presa pelo envolvimento na morte do ex-jogador Daniel Corrêa.

Os cinco ministros da Sexta Turma tomaram a decisão em unanimidade, porém estabeleceram algumas condições. Por isso, Allana fica proibida de frequentar determinados lugares, não poderá se ausentar de Curitiba, no Paraná, nem deverá ter contato com os outros réus. Além disso, ela é obrigada a comparecer em juízo.

A garota estava detida desde novembro do ano passado. Ela tinha sido enviada para a Penitenciária Estadual de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

Com a nova decisão, a previsão é que Allana deixe a prisão até quarta-feira. O STJ ressaltou que o não cumprimento dos critérios estipulados causará seu retorno para a cadeia.

Dois pedidos já tinham sido negados antes que a liberdade da jovem fosse concedida. A defesa dela se manifestou sobre o resultado, por meio de uma nota.

– A concessão da liberdade de Alana Brittes é recebida com serenidade pela defesa, que sempre acreditou que na justiça. O reconhecimento deste constrangimento ilegal é o primeiro passo para começar a desfazer os factoides criados no caso. Aos poucos tudo será esclarecido, sem generalizações – informou o texto.

A conquista é resultado de um pedido de habeas corpus encaminhou ao STJ pelo advogado dela, que alegava que Allana era uma personagem secundária no caso. para a defesa, suas ações foram resultado da atitude do pai, Edison Brittes, que confessou a execução e mutilação de Daniel.

Entre os próximos dias 15 e 17, Allana e seus pais participarão de um interrogatório liderado pela juíza Luciane Regina de Paula, responsável pelo processo. A família faz parte do grupo de sete pessoas que respondem pelo assassinato do atleta.

ENTENDA O CASO
Daniel foi assassinado em 27 de outubro do ano passado. Edson confessou o crime, alegando que o ex-jogador tentou estuprar sua mulher, Cristiana Brittes, durante uma festa.

Segundo o Ministério Público, não houve tentativa de abuso sexual. Além da família Brittes, estão entre os réus, Eduardo da Silva, Ygor King, David Willian da Silva e Evellyn Brisola Perusso, que responde em liberdade.

Leia também1 Pan 2019: Cavaleiro retorna ao Brasil depois de acidente
2 Leilão de mansão de traficante pagará bolsas a atletas do Pan
3 Zé Roberto Guimarães deixará a seleção de vôlei após Tóquio

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.