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Saiba quais foram os nomes mais registrados em 2021

Nomes simples, curtos e bíblicos viraram tendência

Pleno.News - 17/12/2021 16h27 | atualizado em 20/12/2021 14h54

Cartórios do Brasil divulgam ranking dos nomes mais registrados em 2021 Foto: Pixabay

Nomes simples, curtos e bíblicos estão na moda em 2021. Esta foi a tendência observada pelos 7.658 Cartórios de Registro Civil brasileiros responsáveis por registrar os nascimentos dos quase 2.5 milhões de recém-nascidos neste ano.

Embora, pelo segundo ano consecutivo, Miguel, com 28.301 registros entre os homens, e Helena, com 21.890 entre as mulheres, sigam na liderança entre os mais escolhidos, um novo rol de preferidos começa a se destacar na nova geração de brasileirinhos.

É o caso de Gael, que, até 2019, não figurava na lista dos 50 nomes mais escolhidos, mas, em 2020, passou a ocupar a 10ª posição da lista oficial dos Cartórios brasileiros, e, em 2021, já é o terceiro nome mais escolhido entre os meninos.

O mesmo se aplica a Theo, o 36º nome mais registrado em 2019 ficou em sexto, em 2020, e agora está na sétima colocação.

Davi superou seus concorrentes Davi Luca e Davi Lucca e firmou-se na nona colocação.

E novas tendências, como Noah, Ravi, Isaac e Anthony, começam a aparecer na lista dos 50 mais entre os meninos.

Entre as mulheres se observa o mesmo com o aparecimento de nomes curtos e bíblicos despontando na lista dos 50 mais.

Neste cenário, surgem Eloa e Liz, pela primeira vez ranqueados entre os nomes mais buscados entre as meninas.

Preferência nacional, Helena segue à frente entre os mais escolhidos, seguido por Alice, Laura, Valentina e Heloísa, tendo entra elas apenas a variação de Marias, com destaque para Maria Alice, Maria Clara, Maria Cecília e Maria Julia.

Sophia, Maite e Antonella também despontam como novidades.

Os dados completos catalogados pelos Cartórios brasileiros integram o Portal da Transparência do Registro Civil (https://transparencia.registrocivil.org.br/inicio), administrado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que reúne a base de dados de nascimentos, casamentos e óbitos registrados pelas unidades presentes em todas as 5.570 cidades brasileiras.

Na plataforma é possível realizar buscas ano a ano em todo o território nacional, em regiões, estados e municípios, possibilitando ainda recortes por nomes simples e compostos.

– O ranking dos nomes mais registrados no ano é o retrato dos gostos e preferências das famílias brasileiras ao longo do tempo e mostra importantes variações em sua trajetória. Talvez pela situação que vivemos nos últimos dois anos, a escolha por nomes bíblicos tenha se acentuado, com a busca das pessoas por esperança e conforto diante das adversidades – avalia Gustavo Renato Fiscarelli, presidente da Arpen-Brasil.

O ranking dos nomes mais registrados permite ainda encontrar realidades regionais marcantes no país. Por exemplo, em três estados do Nordeste, o nome mais registrado foi feminino – com Maria Alice, em Pernambuco; Maria Cecília, em Alagoas; e Maria Alice, na Paraíba.

Já em outros quatro estados dessa região (Maranhão, Rio Grande do Norte, Piauí e Ceará), João Miguel foi o mais escolhido.

E Miguel dominou as escolhas no Sul, no Centro-Oeste e em parte do Sudeste, São Paulo e Minas Gerais, enquanto Gael foi o nome mais escolhido no Acre, no Amapá e na Bahia.

MUDANÇA DE NOME
Apesar de o nome ser regido pela regra da imutabilidade, ou seja, deve manter-se inalterado para segurança das relações jurídicas, existem exceções em lei em que a alteração é possível. Ela pode ser feita em Cartório, até um ano após o sujeito completar a maioridade (entre 18 e 19 anos), sem qualquer motivação, desde que não prejudique os sobrenomes de família. Também é possível a correção de nome quando for comprovado erro evidente de grafia no registro.

No caso de pessoas transexuais, a mudança do nome pode ser feita em Cartório, sem a necessidade de prévia autorização judicial, apenas com a confirmação de vontade do indivíduo. As demais alterações, como exposição do nome ao ridículo ou proteção a testemunhas, só podem ser feitas por meio de processo judicial.

Já a inclusão do sobrenome, pode ocorrer nos casamentos, nos atos de reconhecimento de paternidade e maternidade (biológica ou socioafetiva) e nos casos em que os pais de filhos menores constatam, em conjunto, que o registro original não reflete todas as linhagens familiares.

Já a retirada ou alteração do sobrenome pode ser solicitada pela pessoa viúva, mediante a apresentação da certidão de óbito do cônjuge.

Veja a lista completa abaixo:

RANKING NACIONAL DE NOMES MAIS REGISTRADOS EM 2021

10 NOMES MAIS FREQUENTES
MIGUEL 28.301

ARTHUR 26.655

GAEL 23.973

HEITOR 22.368

HELENA 21.890

ALICE 20.381

THEO 19.863

LAURA 18.448

DAVI 18.304

GABRIEL 17.159

10 NOMES MASCULINOS MAIS FREQUENTES
MIGUEL 28.301

ARTHUR 26.655

GAEL 23.973

HEITOR 22.368

THEO 19.853

DAVI 18.304

GABRIEL 17.159

BERNARDO 15.935

SAMUEL 15.563

JOÃO MIGUEL 13.254

10 NOMES FEMININOS MAIS FREQUENTES
HELENA 21.890

ALICE 20.381

LAURA 18.448

MARIA ALICE 14.677

VALENTINA 11.643

HELOÍSA 11.355

MARIA CLARA 10.980

MARIA CECÍLIA 10.850

MARIA JULIA 10.235

SOPHIA 10.163

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