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Carlos denuncia ação da esquerda em exoneração na escola cívico-militar

Vereador cobrou explicações da Prefeitura do Rio

Pleno.News - 27/05/2021 17h43 | atualizado em 27/05/2021 18h09

Vereador Carlos Bolsonaro cobrou explicações sobre exoneração na escola cívico-militar Foto: Câmara Municipal do Rio de Janeiro/Renan Olaz

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) anunciou que abriu um requerimento cobrando explicações da Prefeitura do Rio de Janeiro sobre a exoneração da equipe gestora da Escola Cívico-Militar General Abreu, no bairro do Rocha, na Zona Norte da cidade.

Nesta terça-feira (25), a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro informou sobre a demissão da direção da escola municipal por “desrespeito ao protocolo sanitário” e “conduta incompatível” com o ambiente escolar.

O vereador afirmou que recebeu relatos, vídeos e depoimentos de pais e responsáveis que negam as irregularidades apontadas pela prefeitura.

– Solicitei, através de requerimento de informações, saber quais critérios legais, pedagógicos e de avaliação dos usuários do equipamento (especificamente pais, responsáveis e alunos) levaram à exoneração da equipe. Segundo relatos: o representante do Secretário de Educação da Prefeitura Eduardo Paes realizou reunião excluindo os pais dos alunos, os maiores interessados, para avaliar o suposto acontecido.

Carlos também aponta o possível interesse por trás da denúncia que levou à exoneração da equipe.

– A “instituição denunciante”, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ (SEPE), tem quase a totalidade de filiados a partidos de esquerda e contrários ao modelo de escola cívico-militar desde antes de sua implementação. Colocações facilmente encontradas nos veículos de comunicação imparciais – argumentou.

DIREÇÃO DE ESCOLA CÍVICO-MILITAR É EXONERADA APÓS “DOUTRINAÇÃO”
A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro exonerou, nesta terça-feira (25), a direção da escola municipal Cívico-Militar Carioca General Abreu, situada no bairro do Rocha (Zona Norte), por “desrespeito ao protocolo sanitário” e “conduta incompatível” com o ambiente escolar. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram alunos dessa escola perfilados no pátio, durante uma cerimônia de hasteamento de bandeiras realizada nesta terça-feira. Os alunos repetem frases ditas por um adulto: “Muitos querem, mas não podem. / Nós queremos e podemos. / Nós somos nós, e o resto é o resto. / Brasil acima de tudo, abaixo de Deus”.

O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe-RJ) recebeu imagens e vídeos da cerimônia e fez uma denúncia ao Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ), à Comissão de Educação da Câmara de Vereadores e à secretaria municipal de Educação (SME).

“O Sepe alerta para a tentativa de criação de uma rede de ensino à parte da rede municipal de educação, com unidades militarizadas que submetem seus alunos à doutrinação, retirando deles a individualidade e a capacidade de autodesenvolvimento. O sindicato entende que este modelo de escola, além de não atender à diversidade, não contribui para a formação de cidadãos com capacidade crítica”, ressaltou em nota o sindicato, que estuda medidas jurídicas a serem adotadas.

A escola foi inaugurada em 14 de agosto de 2020 e atende a cerca de 560 alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, em turno único de oito horas, das 7h30 às 15h30. A unidade integra o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, do governo federal.

Segundo esse sistema, militares atuam no apoio à gestão escolar e à gestão educacional, enquanto professores e demais profissionais da educação continuam responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico.

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