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Número 2 da Saúde, coronel usa broche de ‘faca na caveira’

Elcio Franco surgiu em coletiva com o adereço

Gabriela Doria - 09/06/2020 22h05 | atualizado em 09/06/2020 22h17

Coronel Elcio Franco ostentou broche “faca na caveira” Foto: Reprodução

O coronel de Forças Especiais do Exército Elcio Franco, atual número 2 do Ministério da Saúde, chamou a atenção durante entrevista coletiva desta segunda-feira (8). Isto porque o militar usava um broche com uma faca enfiada em uma caveira, símbolo que ficou associado às forças policiais especiais no filme Tropa de Elite.

Apesar da associação, o símbolo, na verdade, representa uma homenagem à vida.

Segundo histórias contadas entre os militares, a caveira era um símbolo utilizado pelo exército de Adolf Hitler na 2ª Guerra Mundial. Ao fim do confronto, com a derrota iminente do líder nazista, militares ingleses teriam invadido um bunker onde militares alemães se abrigavam. Já no local o grupo não encontrou os soldados de Hitler, apenas a caveira que simbolizava a crueldade nazista. Em um gesto simbólico, um militar inglês fincou um punhal na caveira, como forma de demonstrar a vitória da vida sobre a morte perpetuada pelo regime nazista.

– Conta a história que a “Faca na Caveira” se originou nos campos de batalha durante a Segunda Guerra Mundial. Uma equipe de Operações Especiais inglesa, conhecida como “Comandos”, que tinha por símbolo um punhal, após alcançarem um território inimigo, encontraram uma caveira, um dos símbolos utilizados pelos Nazistas. Nisso, um dos combatentes ingleses sacou o punhal e o cravou na parte de cima do crânio. Com esse gesto queria dizer que os Comandos ingleses que representavam a vida, estavam virando o jogo e vencendo a morte, representada pelo regime nazista de Hitler. A partir daquele momento, o emblema do punhal cravado no crânio passou a ser símbolo das equipes de operações especiais em todo o mundo – informa o site do Exército Brasileiro.

O símbolo no Exército, usado pelas Forças Especiais, vem com uma faca vermelha do sangue adversário enfiada por baixo de uma caveira, sob fundo verde (as matas predominantes no país) e preto (a noite, ideal para ações furtivas), com a inscrição “Comandos”.

No brasão do Comando de Operações Especiais, visitado na semana retrasada por Jair Bolsonaro em Goiânia, a caveira divide espaço com um punhal empunhado sobre um paraquedas e a descrição de um salto de paraquedista sobre o mapa do Brasil.

A heráldica militar tem uma longa tradição do emprego das caveiras. Regimentos hussardos, de cavalaria ligeira muito comuns na Europa até o fim do século 19, muitas vezes tinha chapéus ornados com crânios.

Tradicionalmente, eles fazem referência à ausência do medo da morte e também aos perigos do campo de combate, além de buscar impingir terror ao adversário.

São centenas os exemplos de caveiras adotadas como símbolo de regimentos terrestres ou esquadrões aéreos, esses a partir da Primeira Guerra Mundial (1914-18). As SS trouxeram infâmia ao símbolo, que de todo modo segue firme e forte.

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