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“Brasil tem que ser generoso com os venezuelanos”

Ministro Raul Jungmann deu declaração durante visita a Colômbia

Jade Nunes - 21/08/2018 08h28

Raul Jungmann em visita a cidade Medellín, na Colômbia Foto: EFE/Luis Eduardo Noriega A.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse nesta segunda-feira (20), na cidade de Medellín, na Colômbia, que seu país deve ser generoso com os venezuelanos que buscam refúgio em seu território para escapar da crise.

Jungmann, que visitou Medellín para conhecer a transformação da cidade colombiana em programas sociais para superar a violência, afirmou que o êxodo dos venezuelanos deve ser abordado na próxima quarta (22), durante reunião em Bogotá com o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo.

– É uma preocupação para nós. O Brasil é um país de imigrantes, temos que ser generosos e receber nossos irmãos venezuelanos – disse o ministro à Agência Efe.

A declaração foi feita no dia seguinte em que pelo menos 1,2 mil venezuelanos foram obrigados a deixar o Brasil após serem atacados em seus acampamentos por moradores da cidade de Pacaraima, em Roraima.

Raul Jungmann acrescentou que a migração venezuelana no Brasil “está concentrada em uma área muito isolada e com uma pouca infraestrutura”, o que aumenta as tensões entre cidadãos dos dois países.

– Temos que garantir a segurança da população brasileira e dos imigrantes, evitando conflitos como o que temos. A nossa responsabilidade é que não volte a ocorrer (o de Pacaraima), pois não é isso que desejamos para os imigrantes venezuelanos que nos procuram em situação de dificuldade – acrescentou.

Ele lembrou que o governo brasileiro tem oferecido apoio aos venezuelanos com abrigos, saúde e todo tipo de assistência social, mas a parte mais difícil é absorver aqueles que querem se estabelecer em Pacaraima, cidade de aproximadamente 12 mil habitantes que se transformou na principal porta de entrada dos venezuelanos que fogem da crise política, econômica e social de seu país.

– O que temos que fazer é expandir os programas sociais, ampliar a saúde, ampliar os abrigos e sobretudo, fazer mais rapidamente a interiorização, absorção dos venezuelanos – explicou.

Os protestos violentos começaram após a agressão a um comerciante local, supostamente por um grupo de venezuelanos que, aparentemente, tentaram assaltá-lo quando estava na sua casa com sua família, segundo o governo de Roraima.

*Com informações da Agência EFE

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