Brasil doará a países pobres 10 milhões de vacinas contra Covid
Ministro da Saúde garantiu que a vacinação nacional não será prejudicada
Pierre Borges - 20/12/2021 12h44 | atualizado em 20/12/2021 12h56
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta segunda-feira (20) que irá doar 10 milhões de vacinas contra a Covid-19, adquiridas pelo governo brasileiro, a países pobres. A doação será feita através do consórcio Covax Facility, liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
– Iremos oferecer, nesse primeiro momento, 10 milhões de doses em doação por meio da iniciativa Covax Facility, com margem de alcançarmos até 30 milhões de doses de imunizantes doados a aqueles em situação de maior vulnerabilidade – afirmou Queiroga em entrevista coletiva na sede do Ministério.
O ministro, porém, não informou que países receberão os imunizantes e nem mesmo de quais fabricantes serão as vacinas doadas. Segundo ele, “a efetivação da doação dependerá da manifestação de interesse e da anuência do recebimento do país”.
Queiroga disse ainda que o presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória a fim de permitir “doação em caráter humanitário” e que a alteração deve ser publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Ele lembrou que o Brasil adquiriu doses suficientes para cobrir 10% da população através do consórcio Covax Facility e garantiu que as doações não irão prejudicar a vacinação nacional.
– Doações não comprometerão nossa bem-sucedida campanha de distribuição de vacinas. […] O Brasil tem muito orgulho de poder se somar aos esforços globais de combate [ao vírus pela] vacinação – declarou.
A ação recebeu ainda o apoio do ministro interino das Relações Exteriores, Paulino Franco de Carvalho, que disse que este “será o primeiro passo em matéria de cooperação de vacinas com outros países e o mundo”.
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