Brasil coopera na investigação de militar detido com drogas
Suboficial foi preso na Espanha com quase 40 quilos de cocaína na mala
Gabriela Doria - 26/06/2019 09h41 | atualizado em 26/06/2019 10h54
O Ministério da Defesa afirmou nesta quarta-feira (26) que já está colaborando com as autoridades espanholas em “todos os aspectos” da investigação aberta após a detenção, em Sevilha, de um militar brasileiro que transportava um carregamento de cocaína.
– As autoridades de ambos países já estão colaborando para que este incidente seja imediatamente esclarecido e, caso se comprova o delito, seja castigado com todo o rigor da lei – disse à Agência EFE um porta-voz do Ministério da Defesa.
A pasta, que por enquanto mantém em segredo o nome do suboficial detido em Sevilha, iniciou uma investigação própria. Em comunicado, expressou seu “repúdio por atos dessa natureza”, em alusão ao tráfico de drogas.
O militar detido integrava a equipe de apoio que o governo brasileiro enviou à cidade japonesa de Osaka, onde o presidente Jair Bolsonaro participará da Cúpula do G20.
De fato, o avião oficial em que Bolsonaro viajou na noite desta terça-feira (25) para o Japão tinha previsto inicialmente fazer uma escala para reabastecer em Sevilha. No entanto, essa parada técnica foi alterada depois e realizada no aeroporto de Lisboa, embora não se saiba se essa mudança se deveu ao incidente.
A detenção do suboficial foi confirmada por Bolsonaro, que também se ofereceu para colaborar com as autoridades espanholas através de uma mensagem divulgada em sua conta no Twitter.
Em Sevilha, fontes da investigação informaram à EFE nesta quarta-feira (26) que o militar, de 37 anos, foi interceptado em um controle policial. Ele realizava uma escala da cidade espanhola, quando foi encontrada na sua mala uma quantidade de cocaína que chegaria a 39 quilos.
*Com informações da agência EFE.
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