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Brasil ‘convida’ diplomatas de Maduro a saírem do país

Representantes da Venezuela têm até 2 de maio

Pleno.News - 30/04/2020 17h47 | atualizado em 30/04/2020 18h07

Nicolás Maduro reagiu a convite para retirar diplomatas do Brasil Foto: EFE/Cristian Hernández

O governo Jair Bolsonaro comunicou diplomatas do regime do ditador Nicolás Maduro no Brasil que eles têm até domingo (2) para deixar o país.

Em documento enviado na terça-feira (28), o Itamaraty cita “tratativas anteriormente realizadas” e lista 34 funcionários bolivarianos que devem sair do Brasil “em caráter definitivo”.

A decisão de expulsar o corpo diplomático chavista foi comunicada pela primeira vez aos venezuelanos no início de março. Na ocasião, o Brasil deu prazo de 60 dias para que deixassem o território brasileiro.

Bolsonaro reconhece o líder opositor Juan Guaidó como presidente da Venezuela, e não Maduro. O governo também considera a advogada María Teresa Belandria, enviada por Guaidó ao Brasil, como a embaixadora legítima do país vizinho.

Com o comunicado enviado na terça, os representantes de Maduro que permanecerem no Brasil após o dia 2 de maio serão declarados personae non gratae.

Isso significa que perderão direito à imunidade diplomática e, caso estejam sem vistos em ordem, passarão a ser estrangeiros em situação migratória irregular, sujeitos inclusive à expulsão.

Parte do pessoal chavista já deixou o Brasil, mas há funcionários que permanecem no país.

A decisão do Planalto afeta a embaixada venezuelana em Brasília e os consulados em Belém (PA), Boa Vista (RR), Manaus (AM), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

Ainda não está definido o que ocorrerá com os edifícios da embaixada e dos consulados nem quando e se as instalações serão entregues à equipe de Belandria.

O regime venezuelano reagiu à circular enviada nesta semana e, em nota, acusou o governo brasileiro de “exercer pressões indevidas” para “forçar a saída intempestiva” do pessoal antes de 2 de maio.

Ainda segundo os chavistas, não houve negociações prévias entre Brasília e Caracas, uma afirmação que interlocutores no governo brasileiro negam com veemência.

*Folhapress

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