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Brasil cai em lista de países menos corruptos de 2018

Na América do Sul, Uruguai e Chile foram os melhores colocados

Jade Nunes - 29/01/2019 08h05

Brasil caiu nove posições na lista Foto: Pixabay

A Transparência Internacional (TI) divulgou nesta terça-feira (29) o Índice de Percepção da Corrupção (IPC), em que o Brasil aparece na 105ª posição dos países menos corruptos de 2018. A Somália foi considerada a nação mais corrupta e a Dinamarca a menos.

De acordo com a TI, o Brasil caiu nove posições, já que em 2017 figurou na 96ª posição, apresentando sua pior nota desde 2012. O estudo também aponta que a pontuação do país teve uma queda de 37 para 35.

Segundo o IPC, Dinamarca e Nova Zelândia obtêm 88 e 87 pontos, respectivamente, seguidos pela Finlândia, Singapura, Suécia e Suíça, com 85 pontos cada um. Único país das Américas entre os dez primeiros é o Canadá, em 9º.

Iêmen e Coreia do Norte (14), Síria e Sudão do Sul (13) e Somália (10) estão entre os países mais corruptos.

A TI ressalta no estudo a “ligação entre corrupção e saúde democrática” e corrobora com dados: a pontuação média daquelas nações consideradas “democracias plenas” é 75, comparada com 49 das “democracias frágeis”.

Além disso, o relatório destaca a forte queda experimentada pelos Estados Unidos, que perderam quatro pontos em relação ao estudo anterior, caindo para a 22ª colocação, uma acentuada diminuição na classificação, levando a TI a classificar a primeira economia mundial de “país sob observação”.

Entre as principais potências emergentes, a Índia alcança o 78º lugar, com 41 pontos. Já a China está na 87ª posição, com 39 pontos. A Rússia, por outro lado, está na 138ª colocação.

Na América do Sul, Uruguai (23) e Chile (27) seguem como os países considerados menos corruptos. No extremo oposto está a Venezuela, na 168ª posição.

Para melhorar a luta contra a corrupção e fortalecer a democracia, a TI recomenda que os governos “fortaleçam as instituições” responsáveis pelo controle do poder político, aplicando leis sobre crimes econômicos, promovendo o ativismo cidadão e apoiando a mídia “livre e independente”.

*Com informações da Agência EFE

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