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Estados Unidos também se recusaram a presenciar discurso de autoridade venezuelana

Jade Nunes - 28/05/2019 11h56

EUA também boicotaram Venezuela no evento Foto: EFE/ Salvatore Di Nolfi

Os embaixadores dos Estados Unidos e de vários países do Grupo de Lima (com exceção do México) boicotaram, nesta terça-feira (28), a nova presidência venezuelana da Conferência sobre Desarmamento em Genebra, ao não comparecer ou retirar-se do local quando o embaixador da Venezuela, Jorge Valero, iniciou a sessão.

As cadeiras de países latino-americanos como Brasil, Chile, Peru, Argentina, Paraguai e Panamá permaneceram vazias na sessão inaugural da presidência venezuelana, que dura até o dia 23 de junho, enquanto o embaixador americano na conferência, Robert Woods, deixou a sala nos minutos iniciais.

– Não vamos ficar sentados lá e ouvir reclamações contra os valores democráticos dos Estados Unidos – afirmou Woods aos jornalistas, após sair da Sala do Conselho, cenário habitual da Conferência sobre Desarmamento no Palácio das Nações de Genebra.

– Esta presidência pode fazer o que quiser, mas não tem nenhuma legitimidade, pois seu governo também não a tem – acrescentou o diplomata dos EUA, país que também assumiu este ano a presidência bimestral deste fórum internacional de desarmamento.

Woods observou que a presidência da Venezuela na conferência, um órgão criado em 1984 para negociar programas multilaterais de desarmamento, “mina os valores sob os quais esse órgão foi estabelecido” dando voz a “um regime que continua a negar a seu povo o direito de subsistir, que é corrupto e tirano”.

– Os Estados Unidos não podem autorizar um regime desse tipo a presidir um órgão ao qual damos tanta importância – destacou Woods, sobre uma conferência que, segundo ele, não alcançou grandes avanços no desarmamento nas últimas décadas.

De sua parte, o embaixador Valero disse em seu discurso inaugural que a presidência venezuelana tentará escutar durante as reuniões semanais que organizará a conferência, todas as vozes, e estabelecer um diálogo “inclusivo”.

*Com informações da Agência EFE

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