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Bolsonaro volta a dizer que não tomará vacina contra a Covid-19

Presidente disse ainda que dará 'sinal verde' a qualquer vacina aprovada pela Anvisa

Pleno.News - 15/12/2020 17h53 | atualizado em 15/12/2020 18h32

Presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que não irá tomar vacina contra a Covid-19 Foto: PR/Isac Nóbrega

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta tarde que dará “sinal verde” para a compra de qualquer vacina contra a Covid-19, inclusive a Coronavac, que for aprovada pela Anvisa. Em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, da Band TV, o chefe do Executivo reforçou que não tomará a vacina. Ele sugeriu, sem indicar fontes ou dados, que quem tomar o imunizante pode ser infectado de novo se não repetir a vacina dentro de três ou quatro anos.

– Seja qual for (a vacina), passou pela Anvisa eu dou sinal verde para o Ministério da Saúde comprar e botar em prática. […] Você tomando a vacina daqui três, quatro anos você vai ter que tomá-la de novo, caso contrário vai ser infectado – disse.

Bolsonaro também voltou a afirmar que não irá tomar a vacina, independentemente da origem.

– Nunca fugi da verdade, eu digo: eu não vou tomar a vacina e ponto final. Se alguém acha que a minha vida está em risco o problema é meu e ponto final – disse.

Bolsonaro citou que, no seu entender, o Brasil já quase atingiu a imunidade de rebanho. Ele atribui a recente alta de casos e mortes pela Covid-19 a um relaxamento pós-eleições.

– Ou seja, daqui para frente é o final da pandemia. Os números subiram um pouco agora, sim subiram, até porque durante o finalzinho da campanha o povo ficou bastante à vontade e quem estava em casa cansou de ficar em casa e foi para a rua – avaliou.

O presidente voltou a repetir que economia e saúde precisam andar “de mãos dadas”. Ele fez ainda um apelo para governadores e prefeitos para que “não fechem tudo”.

– Se fizer outro lockdown, outro fechamento no Brasil, nós em Brasília não vamos aguentar. O auxílio emergencial quando era R$ 600 custava para todos os brasileiros o endividamento de quase R$ 50 bilhões por mês – disse.

*Estadão

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