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Bolsonaro vai inaugurar escola militar com seu nome

Instituição fica na cidade de Parnaíba, no Piauí

Gabriela Doria - 13/08/2019 16h47 | atualizado em 13/08/2019 17h05

Escola Militar Presidente Jair Messias Bolsonaro Foto: Divulgação

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) desembarca nesta quarta-feira (14) em Parnaíba, a 335 km de Teresina, para cumprir uma agenda cercada de simbolismos para o primeiro militar à frente da Presidência da República desde o fim ditadura militar (1964-1985).

Em Parnaíba, que é a segunda maior cidade do Piauí, o presidente vai inaugurar uma escola erguida pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) que seguirá modelo de ensino militarizado, uma das principais bandeiras do presidente no campo da educação.

A escola foi batizada com o nome do próprio presidente e se chamará Escola Presidente Jair Messias Bolsonaro. Como pertence ao Sesc, entidade do sistema S cuja principal fonte de receita é a contribuição dos empresários do setor do comércio, não há restrição legal para que a escola seja batizada com o nome do presidente.

Escola Militar Presidente Jair Messias Bolsonaro Foto: Divulgação

A iniciativa da homenagem partiu do presidente do conselho regional do Sesc no Piauí, Valdeci Cavalcante.

– Não estamos homenageando o Bolsonaro. Ele é que irá nos homenagear se aceitar colocar seu nome em nossos anais – afirmou o empresário à reportagem.

A escola terá em seu currículo a disciplina “educação, moral e cívica”, instaurada nas escolas durante a ditadura militar para ensinar sobre civismo e patriotismo.

Além da inauguração da escola, o presidente deverá fazer um sobrevoo pela região do perímetro irrigado Tabuleiros Litorâneos. Também receberá da Câmara Municipal o título de cidadão parnaibense.

Um título semelhante foi aprovado para a primeira-dama Michelle Bolsonaro. Ainda não há confirmação se ela irá à cidade de Parnaíba receber a honraria.

A viagem a Parnaíba também marca a terceira visita do presidente ao Nordeste em menos de um mês: ele foi à Vitória da Conquista e Sobradinho, na Bahia, nas últimas duas semanas.

A ofensiva na região acontece em meio a polêmicas do presidente junto aos governadores da região, dos quais sete dos nove são de partidos de oposição.

*Folhapress

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