Bolsonaro: "Falácia dizer que Amazônia é internacional"
Bolsonaro: “Falácia dizer que Amazônia é internacional”
Presidente brasileiro fez um discurso enaltecendo as mudanças políticas do Brasil
Camille Dornelles - 24/09/2019 11h24 | atualizado em 24/09/2019 12h55
O presidente Jair Bolsonaro abriu a 74ª reunião de cúpula da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (24) em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, abriu a sessão após alguns minutos de atraso. Ele falou sobre o compromisso da ONU, defendeu a preservação dos direitos humanos, igualdade de gêneros e trabalho conjunto para acabar com o aquecimento global. Ele também falou sobre a crise na Venezuela, os surtos de ebola na África e conflitos armados na Síria.
– Defendo prevenção, mediação e diálogo para a paz desde o dia um. O que chamávamos de mudança climática é agora uma crise climática. O que chamávamos de aquecimento global agora é uma emergência global.
Bolsonaro foi o primeiro dos chefes de Estado a discursar. Em português, ele iniciou agradecendo a Deus por estar vivo. Depois, afirmou que foi até a ONU apresentar um novo Brasil que tem surgido desde a queda da esquerda política.
EMBATES COM A FRANÇA
Ele também falou sobre as queimadas na Amazônia e o embate com o presidente francês, Emmanuel Macron.
– Meu governo tem o compromisso solene com a preservação. É um dos países mais ricos em biodiversidade e Nossa Amazônia é maior do que toda a Europa Ocidental e permanece quase intocada. Nesse período, ventos e clima seco favorecem queimadas espontâneas e criminosas. Problemas qualquer país os têm, contudo, os ataques sensacionalistas despertaram nosso sentimento patriótico. É uma falácia dizer que a Amazônia é um patrimônio da humanidade e que a nossa floresta é o pulmão do mundo – defendeu.
Indiretamente, ele criticou a postura da França e do G7 sobre os incêndios.
– Um outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa e com espírito colonialista. Questionaram aquilo que nos é mais sagrado, a nossa soberania. Um deles, no encontro do G7, sanções ao Brasil sem se quer nos ouvir – declarou.
Confira também os principais pontos do discurso de Bolsonaro na ONU.
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