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Bolsonaro diz que distribuição de vacinas da Índia começa sábado

Presidente negou ser contra a vacina e disse que, após o aval da Anvisa, não tem "mais o que discutir"

Pierre Borges - 22/01/2021 16h10 | atualizado em 22/01/2021 16h39

Devem chegar ao Brasil, nesta sexta-feira, 2 milhões de doses da vacina Oxford/Astrazeneca Foto: PR/Alan Santos

Nesta sexta-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que, se o lote de 2 milhões de vacinas de Oxford/AstraZeneca chegar ao Brasil ainda hoje, como previsto pelo Ministério da Saúde, a distribuição começará neste sábado (23).

– Essa vacina, amanhã mesmo… Se chegar hoje à noite, [ela] começa a chegar aos seus destinos – disse Bolsonaro à CNN, em frente ao Palácio da Alvorada.

A carga, exportada da Índia, será entregue no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, por um avião comercial da companhia Emirates. O lote ainda será transportado para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, em um avião da Azul. Depois, segue para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), onde será analisado e rotulado.

Após o processo que a Fiocruz estima que demorará, pelo menos, um dia, o lote será entregue ao Ministério da Saúde, responsável pela distribuição para todo o Brasil.

Bolsonaro disse que sua objeção não era quanto ao imunizante, mas à sua distribuição sem o aval da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária).

– A logística é feita pelo general Pazuello, ministro da Saúde, juntamente com o ministro Fernando [Azevedo e Silva], que é o ministro da Defesa. E nós entregamos [a vacina] tão logo a Anvisa aprovou. Essa era a minha oposição. O pessoal disse que eu era contra a vacina… Não era contra. Era contra a vacina sem passar pela Anvisa. Passou pela Anvisa, eu não tenho mais o que discutir, eu tenho que distribuir a vacina. E nós distribuímos no prazo programado; um dia antes – disse em referência às primeiras 6 milhões de doses da Coronavac.

O presidente voltou a defender a não obrigatoriedade da vacina e a alfinetar o governador de São Paulo, João Doria.

– Eu não posso obrigar ninguém a tomar vacina, como um governador um tempo atrás falou que ia obrigar. Eu não sou inconsequente a esse ponto. Ela tem que ser voluntária; afinal de contas, não está nada comprovado cientificamente com essa vacina ainda. E peço que o pessoal leia… não é bula, mas eu chamo de bula… os contratos com as empresas, para tomar pé de onde chegaram as pesquisas e por que não se concluiu [o estudo] ainda, dizendo que uma vacina é perfeitamente eficaz. Pelo que tudo indica, segundo a Anvisa, ela vai ajudar aí que casos graves não ocorram no Brasil em quem for vacinado – recomendou.

Bolsonaro também afirmou que ele e seus ministros mantém contato com os embaixadores da Índia e da China, mas que são conversas reservadas e ressaltou a importância da interação entre os três poderes:

– Nós trabalhamos em parcerias. Não existe Executivo e Legislativo isolados, não existe. Trabalhamos em parceria para o bem do nosso Brasil – encerrou.

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