Gabriela Doria - 21/03/2020 16h54 | atualizado em 22/03/2020 12h49

O presidente Jair Bolsonaro confirmou, neste sábado (21), que a hidroxicloroquina e a cloroquina passarão a ser testadas em pacientes com Covid-19. A iniciativa é do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

– Profissionais do Hospital Albert Einstein me informaram que iniciaram o protocolo de pesquisa par avaliar a eficácia da cloroquina em pacientes com Covid-19. Me reuni com o senhor ministro da Defesa e decidimos que o laboratório químico e farmacêutico do Exército deve imediatamente ampliar sua produção desse medicamento – informou Bolsonaro.

– Hospital Albert Einstein e a possível cura dos pacientes com o Covid-19. pic.twitter.com/Aia4RzTVlp

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 21, 2020

O presidente também destacou que, por ora, a exportação deste medicamento está suspensa. O objetivo é evitar o desabastecimento no Brasil, visto que a medicação também é usada cronicamente em outros pacientes.

– Na última sexta-feira (20), o almirante Antônio Barra, presidente da Anvisa, decidiu que o cloroquina não poderá ser vendido para outros países, afinal, esse medicamento também é usado no Brasil para combater a malária, o lúpus e a artrite. Tenhamos fé que brevemente estaremos livres desse vírus – declarou.

Também nesta sexta, a Anvisa determinou que a hidroxicloroquina e a cloroquina sejam enquadradas como medicações de uso restrito, sendo necessária a apresentação de receita médica especial para a compra.

A medida foi adotada após a correria da população às farmácias em busca deste remédio que, recentemente, se tornou promissor no combate à Covid-19. No entanto, autoridades médicas e sanitárias afirmam que ainda não é comprovada a eficácia deste medicamento na cura do novo coronavírus.

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