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Bolsonaro chora ao lembrar facada: “No limite da morte”

Presidente comentava sobre a ressurreição de Jesus Cristo na Páscoa

Gabriela Doria - 12/04/2020 19h10 | atualizado em 13/04/2020 07h41

Presidente Jair Bolsonaro se emocionou ao lembrar de facada Foto: PR/Marcos Corrêa

O presidente Jair Bolsonaro se emocionou, neste domingo (12), ao falar da facada que sofreu durante a campanha presidencial de 2018. Com a voz embargada, ele lembrou que chegou “no limite da morte”.

– Já que hoje se fala em ressurreição, queria dizer que eu não morri, mas estive no limite da morte. No dia 6 de setembro de 2018, eu estava num centro cirúrgico na Santa Casa de Juiz de Fora e eu via que tinha muita gente do meu lado de branco. Em dado momento, as últimas palavras que eu ouvi foi: “vamos abri-lo”. Eu me lembro no dia seguinte, dia 7, eu acordei e estava sendo colocado em uma avião-UTI. Tinha uma pessoa com uns 60 anos e eu não tinha ideia de quem era. Depois descobri que essa pessoa era um médico famoso, o dr. Macedo. Tenho certeza de que por Deus e pelas mãos desses médicos de Juiz de Fora e do hospital Albert Einstein, eu fui salvo, bem como pelas orações de milhões de pessoas que me acompanharam nas semanas vindouras – disse o presidente, com lágrimas nos olhos.

Bolsonaro disse ainda que, partir daquele dia, teve início “um milagre” que começou na salvação da sua vida e culminou com sua eleição para presidente do Brasil.

– O perfil para chegar a presidente do país não era o meu. Eu não tinha nada, sequer tinha um partido até março de 2018. Não tinha mais nada para contar de forma que chegasse à Presidência, como era norma naquela época. E esse milagre aconteceu. Eu creio que uma coisa muito importante me fez chegar à vitória e foi João 8:32. Sempre levando a verdade para essas pessoas. Eu nunca falei o que o povo queria ouvir, e sim o que tinha que escutar – afirmou aos líderes cristãos que estavam na transmissão online.

Jair Bolsonaro também explicou como surgiu o bordão que o elegeu, o “Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”.

– “Brasil acima de tudo” é usado no meio militar. Já “Deus acima de todos” veio durante um evento evangélico no Congresso Nacional com vários parlamentares. Chegou um pastor, que não era político, e disse: “só três vão falar e um é você [Bolsonaro]”. E quando eu falei para aquelas pessoas, eu citei “Brasil acima de tudo” e não sabia como complementar. E dentro de mim veio uma coisa e mandou eu falar “Deus acima de todos” – lembrou.

Apesar do tema do encontro ser a Páscoa, Bolsonaro não deixou de falar de política. Segundo ele, ter o apoio dos brasileiros será fundamental para evitar que o país caia nas mãos da oposição. Bolsonaro disse ainda que “a cruz é pesada”, mas que é necessária.

– Tem algo muito mais importante do que a nossa própria vida, que é a liberdade. Estamos caminhando para sermos uma Venezuela. E temos agora um grande perigo pela frente, e que já estamos nos preparando para nos afastar dele. Não podemos colocar o destino do nosso país em duvida, e a liberdade será defendida a qualquer preço. Eu tenho a obrigação, o dever e a consciência de que tenho que me preocupar com isso. Mesmo sabendo que temos contra nós uma enorme parte da mídia, autoridades que trabalham para fazer o país cada vez pior, porque só dessa maneira eles podem ascender ao poder. Mas sabemos que todo esse esforço de cada um de nós é compensador. A cruz é muito pesada, mas com milhões de pessoas ao meu lado com o coração verde e amarelo, que crêem em Deus e no nosso país, nós venceremos – garantiu.

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